Membros da família, pets já possuem planos de saúde e até microchips

Bichinhos de estimação são xodós de várias famílias e responsáveis por crescimento do PIB de Alagoas com expansão do mercado pet

Por Lucas França e Valdete Calheiros - Repórteres / Bruno Martins - Revisão | Redação Tribuna Hoje

A reportagem do portal Tribuna Hoje veicula três reportagens especiais da série: “o avanço da medicina veterinária em Alagoas: expansão, mercado e cuidados com os animais”. A proposta é mostrar como o estado tem se consolidado como referência na formação, qualificação e atuação de profissionais que fazem a diferença não apenas no cuidado com os animais, mas também na saúde pública, na pesquisa e no desenvolvimento de novos serviços e tecnologias.

E, nesta segunda reportagem da série, o foco é o crescimento do mercado pet em Alagoas, com expansão, serviços, tecnologias nos pet shops e clínicas veterinárias e, claro, o amor que os responsáveis têm pelos seus bichinhos, que são verdadeiros membros das famílias com regalias e cuidados especiais.

Já na terceira e última reportagem desta série, um dos focos principais é sobre as leis de proteção animal e novidades com o seguro pet, você sabe que existe e muita gente busca sobre ele? Acompanhe e conheça mais sobre o trabalho de quem dedica a vida à proteção da saúde animal e ao bem-estar da sociedade.


Cada vez mais presentes nos lares brasileiros, os animais de estimação vêm ocupando um espaço de destaque nas famílias — a ponto de terem plano de saúde, microchip, alimentação especial e até perfil nas redes sociais. Para muitos donos, os pets são verdadeiros filhos.

A jornalista Mylena Fernandes, responsável de um Dachshund (conhecidos como salsichas) de oito anos, conta que o cão Max tem assistência médica desde os seis anos de idade. “Eu tenho o plano Premium da Pet Love. Eu pago a mensalidade todo mês e tem uma taxa de coparticipação porque não tem plano 100% pra pet, mas é bem acessível”, explicou.

Jornalista Mylena Fernandes com seu companheiro e o cãozinho Max (Foto: Arquivo pessoal)

Segundo Mylena, o investimento tem compensado, principalmente em emergências. “Hoje, 2 de outubro, vou dar as vacinas anuais e vou gastar uns 40 reais, sabe? Acho muito importante ter o plano de saúde porque é uma economia. Exames, consultas, cirurgias e internações são bem caros se você não tiver plano. Me sinto muito segura em saber que ele tem uma assistência médica, caso precise”, completou.

Max tem até microchip e, além do cuidado com a saúde, estrela postagens no Instagram onde Mylena compartilha o dia a dia do pet. “Tenho o Max como um filho. É o amor das nossas vidas e a alegria da nossa casa”, afirmou a jornalista.

A empresária Pei Sang Fon também não mede esforços para cuidar dos seus cães, os pugs Dom (três anos) e Candy (quatro). Ela conta que ambos têm plano de saúde desde filhotes. “Desde que minha primeira pet veio para nós, quando ela tinha um ano, pesquisei essa modalidade e vi que era muito vantajoso. Tem rede credenciada, fácil acesso às consultas e exames, e a coparticipação é bem em conta”, relatou.

Os pugs Dom e Candy (Foto: Arquivo pessoal)

O plano escolhido por Pei é o intermediário, que cobre desde vacinas até cirurgias. O investimento mensal com os pets gira em torno de R$ 800, incluindo saúde, alimentação natural e banho em pet shop. “Os pets são membros da nossa família, sem dúvidas! Eles merecem todo cuidado, por todo carinho, amor e lealdade que nos dão”, disse.

Para Lívia Lobo, também empresária, ter plano de saúde para pets é essencial — e faz parte da sua rotina há décadas. "Tenho cachorro desde que me entendo por gente. Já tive pet com plano que viveu até os 17 anos. Todos os que tive tiveram assistência médica", contou.

Hoje, ela paga R$ 114 por um plano considerado completo. “Ele cobre tudo: urgência, emergência, internação, exames... só não cobre alguns medicamentos. Mesmo assim, super vale a pena. Uma consulta ou vacina fora do horário já custa o dobro do valor”, explicou.

Apesar dos custos, todos os donos ouvidos afirmam: o investimento vale a pena para garantir saúde, bem-estar e longevidade aos seus companheiros de quatro patas.

'Hoje temos menos famílias numerosas. Cresceu o número de casais sem filhos, solteiros morando sozinhos e até idosos que vivem sozinhos após a aposentadoria. Muitos desses lares adotam animais de estimação como companhia' - Francisco Rosário

(Foto: Edilson Omena)

Setor pet em Alagoas é aposta de novos empreendedores, diz analista do Sebrae

Com mais de 2.200 empresas ativas no estado, o mercado de pet shops em Alagoas vive um momento de forte expansão. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Alagoas (Sebrae/AL), o crescimento é acima de 70% nos últimos cinco anos, impulsionado principalmente pela alta demanda por serviços de higiene, estética, alimentação e acessórios para pets.

“É um crescimento muito promissor. Há uma grande oportunidade para novos empreendimentos, principalmente aqueles que apostam em qualidade, gestão moderna, fidelização do cliente e tecnologia”, afirmou Débora Medeiros, analista de Relacionamento do Sebrae em Alagoas.

De acordo com Débora, quase metade das empresas do segmento estão em Maceió, mas há espaço para expansão em outros municípios do estado.

TENDÊNCIA EM ALTA

O comportamento dos consumidores também tem sido um motor para esse crescimento.

“O setor pet em Alagoas vem crescendo acima da média. Isso reflete uma mudança de comportamento dos consumidores, que tratam seus animais como parte da família e investem em bem-estar e serviços diferenciados”, destacou a analista.

Segundo Débora, o Sebrae tem sido procurado com frequência por quem deseja empreender no setor, especialmente para consultorias em gestão, inovação e capacitação. No entanto, a formalização como microempreendedor individual (MEI) ainda é um ponto de atenção.

Débora Medeiros, analista de Relacionamento do Sebrae em Alagoas

“Muitos nos procuram para orientação inicial. Porém, como nem todas as atividades do setor pet podem ser abertas como MEI, alguns acabam recorrendo diretamente a um contador”, explicou Medeiros.

Apesar disso, o Sebrae oferece apoio completo para quem quer abrir ou fortalecer um negócio pet, com consultorias, diagnóstico empresarial, plano de negócios e uso de ferramentas como o Canvas -, que foca na logística, o que permite o empresário entender as novas políticas para se se manter de pé e o Radar de Oportunidades -, projeto que faz estudo de território para os empreendedores conhecerem possíveis locais para iniciar ou começar um empreendimento.

Dados sobre o setor ainda são limitados

Sobre o impacto direto no Produto Interno Bruto (PIB) de Alagoas, Débora ressalta que não há dados específicos disponíveis, mas reforça que o segmento já é um dos mais promissores do mercado local.

Quanto ao número de empreendedores atendidos pelo Sebrae que abriram negócios no setor pet, a analista explica que os dados disponíveis se referem apenas a MEIs, já que muitos optam por outros meios de formalização. Ainda assim, ela garante que a procura por consultorias segue constante.

“Há uma demanda contínua, principalmente de quem já está no mercado e busca melhorar a gestão do negócio e a experiência do cliente”, concluiu Débora.

Mercado pet cresce em Alagoas e já conta com mais de 2,3 mil empresas ativas

O mercado de animais domésticos segue em alta em Alagoas e reflete uma tendência nacional de crescimento acelerado no setor pet. Dados atualizados da Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal) mostram que, atualmente, 2.379 empresas com atividades voltadas ao segmento possuem registro ativo no estado, abrangendo áreas como comércio de animais e alimentos, estética, hospedagem e criação de pets.

Esse aquecimento local acompanha o cenário nacional. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil fechou 2023 com 167,6 milhões de animais de estimação e movimentou R$ 46,8 bilhões no setor — o terceiro maior faturamento do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China.

Em Alagoas, o número de empresas abertas no ramo pet cresceu 71,34% nos últimos cinco anos, impulsionado principalmente pelo aumento da demanda por cuidados, alimentação e serviços especializados para os animais.

Comércio varejista lidera registros

O segmento com maior representatividade em Alagoas é o de comércio varejista de animais vivos, artigos e alimentos para pets, que soma 1.877 empresas ativas. Entre 2019 e 2023, essa área teve um crescimento de 54,04% no número de aberturas empresariais, com 1.297 novas empresas constituídas no período.

Outro destaque é o setor de higiene e embelezamento de animais domésticos, que teve o maior crescimento percentual: 177,63% em novos registros nos últimos cinco anos, totalizando 255 negócios ativos atualmente. Já o setor de alojamento de animais domésticos conta com 68 empresas registradas e o de criação de animais de estimação, com 81.

Expansão continua em 2025

Somente no primeiro semestre de 2025, foram abertas 155 novas empresas ligadas ao setor pet em Alagoas. O maior número se concentra novamente no comércio varejista (118 registros), seguido por higiene e estética (27), comércio atacadista (5), criação de animais (3) e alojamento (2).

Dos 2.379 registros ativos no estado, 1.017 estão em Maceió, o que representa 44,9% do total. Na sequência aparecem Arapiraca (208), Rio Largo (87) e Marechal Deodoro (72).

Para o presidente da Juceal, Ricardo Dória, o mapeamento do setor ajuda a evidenciar o potencial econômico do estado. “Alagoas possui um potencial econômico muito diverso e, como entidade de registro empresarial, temos produzido estudos que destacam boas práticas de mercado. Além de ser a porta de entrada para novas empresas, a Juceal pode ser essa ponte para o desenvolvimento econômico”, destacou.

Pandemia impulsionou o setor

  • Segundo o veterinário e empresário Hugo Paes, proprietário da BestPet Estética Avançada e do canil Mina da Mata, a pandemia da Covid-19 teve um papel fundamental para o crescimento do mercado pet. “Durante aquele período, as pessoas ficaram mais em casa e passaram a buscar mais a companhia de animais. A demanda por adoção e compra aumentou muito. Tínhamos lista de espera para venda de filhotes. Hoje o setor se estabilizou, mas continua aquecido”, relatou.
  • Ele também destacou a evolução do perfil dos tutores. “Hoje os donos investem muito mais na saúde e bem-estar dos animais. Há planos de saúde para pets e a medicina veterinária tem avançado com novos equipamentos e serviços. O pet passou a ser, de fato, um membro da família.”

Responsável pelos registros empresariais, a Junta Comercial de Alagoas também atua como administradora da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) no estado, sendo essencial para agilizar processos e mapear oportunidades em diferentes setores da economia, como o pet.

Gastos com pets chegam a R$ 1.200 por mês e setor cresce em Alagoas com novos perfis familiares, aponta economista

O setor de serviços voltados para pets em Alagoas, especialmente em Maceió, vem registrando um crescimento expressivo, impulsionado por mudanças demográficas e comportamentais da população. A avaliação é do economista e professor universitário Francisco Rosário, que aponta a transformação no perfil das famílias brasileiras como um dos principais motores dessa expansão.

“Hoje temos menos famílias numerosas. Cresceu o número de casais sem filhos, solteiros morando sozinhos e até idosos que vivem sozinhos após a aposentadoria. Muitos desses lares adotam animais de estimação como companhia, o que amplia significativamente a base de consumidores desse setor”, explicou Rosário.

Além da mudança na estrutura familiar, o economista ressaltou uma transformação cultural: o aumento do individualismo e da solidão. “As pessoas estão mais reclusas. O pet acaba sendo a companhia ideal — está sempre presente, oferece afeto e não exige muito em troca. Isso cria uma demanda constante por cuidados e produtos.”

Economista Francisco Rosário (Foto: Arquivo pessoal)

Segundo Francisco Rosário, o mercado, que antes era dominado por pet shops generalistas, agora exige cada vez mais especialização. “Hoje existem clínicas com serviços integrados que oferecem desde produtos até atendimentos especializados, como veterinários cardiologistas e oftalmologistas. Isso porque os pets estão vivendo mais e desenvolvendo novas patologias. Cuidar de um animal com saúde delicada exige preparo técnico e investimento”, pontuou.

Outro destaque é o custo de manter um pet na capital alagoana. De acordo com Rosário, Maceió é uma das cidades mais caras do Nordeste no setor pet — até mais cara do que capitais como Recife.

“Um animal saudável custa entre R$ 400 e R$ 500 por mês com tosa, ração e medicamentos preventivos. Se o animal for idoso ou estiver doente, esse valor pode ultrapassar R$ 1.000 facilmente, chegando até a R$ 1.200 mensais”, revelou o economista.

Ele alertou que, apesar do crescimento e das oportunidades no setor, é essencial que os empresários estudem o mercado e conheçam bem seu público. “Não basta abrir uma loja ou clínica. É preciso entender as demandas reais dos consumidores, investir em capacitação e oferecer um serviço de qualidade. Caso contrário, mesmo com o mercado em alta, o negócio pode não prosperar.”

Veterinária e dona de clínica destaca evolução do mercado pet com serviços de alta tecnologia e atendimento completo

Com o mercado pet em plena expansão em Maceió, clínicas e pet shops têm investido em inovação e serviços diferenciados para atender a um público cada vez mais exigente. Um exemplo é a Animal Amigo, localizada na Av. Dr. Antônio Gomes de Barros, 1176, no bairro Jatiúca, que reúne estrutura completa, atendimento especializado e uma boutique com produtos exclusivos.

“A gente está sempre em busca de novidades para oferecer o melhor aos pets e seus tutores. Hoje temos tecnologias como tomografia computadorizada, ressonância magnética, laserterapia, cromoterapia e ozonioterapia, que ajudam no tratamento de doenças e no bem-estar dos animais”, afirmou a médica-veterinária Paula Jackelinne de Freitas Nunes Tenório, proprietária da clínica.

Estabelecimento em Maceió oferta clínica, pet shop e boutique no mesmo ambiente (Foto: Arquivo pessoal)

Segundo ela, a evolução do setor vai além da medicina. “Hoje, os pets são tratados como filhos. O mercado responde com rações naturais, produtos hipoalergênicos, perfumes veganos, camas com espuma da Nasa e até coleiras com QR Code. Tudo pensado para saúde, conforto e praticidade”, explicou. Saiba mais detalhes no áudio abaixo.

ATENDIMENTO COM HORA MARCADA E ESTRUTURA COMPLETA

Todos os serviços da clínica, como consultas, cirurgias, vacinação e estética, funcionam com agendamento. “É uma comodidade para o tutor, que tem uma rotina cheia e não precisa esperar. Só atendemos sem marcação em casos emergenciais”, disse Paula.

O local oferece também centro cirúrgico, internamento, exames laboratoriais e de imagem, emissão de documentos para viagens nacionais e internacionais, além da implantação de microchip.

(Foto: Edilson Omena)

“Tudo é resolvido aqui, no mesmo lugar. Isso economiza tempo e reduz o estresse dos pets”, destacou.

ESTÉTICA COM TECNOLOGIA E QUALIDADE

O serviço de banho e tosa atende cerca de 22 animais por dia. Os preços variam de R$ 65 a R$ 220, conforme o porte, tipo de pelo e serviços adicionais. São utilizados apenas produtos de alta qualidade.

“Trabalhamos com cromoterapia para acalmar os animais, ozonioterapia para pele e pelo, e insumos hipoalergênicos. Prezamos pela segurança e pelo bem-estar. Nem sempre o menor preço entrega o melhor serviço”, afirmou a veterinária. Ouça o áudio.

PRODUTOS EXCLUSIVOS

A Animal Amigo também se destaca pela boutique especializada. Entre os itens vendidos, estão bolsas de transporte integradas a malas, capas para carro e sofá, roupas, petiscos naturais e acessórios com QR Code que ajudam na localização do animal em caso de perda.

“Buscamos o que há de mais moderno nas principais feiras do setor, inclusive internacionais. Queremos oferecer sempre algo diferenciado para os tutores que procuram qualidade”, reforçou Paula.

Com quase 50 anos de história e há duas décadas no atual endereço, a clínica mantém uma equipe fixa de cinco funcionários e conta com profissionais terceirizados para cirurgias, exames de imagem e especialidades médicas. “A gente participa de congressos e feiras em todo o país e fora dele para se atualizar. Nosso compromisso é com a qualidade, inovação e o bem-estar dos pets”, finalizou a proprietária.

Brasileiros priorizam bem-estar dos pets e 65% dizem investir o que for preciso, aponta pesquisa

Os pets deixaram de ser apenas animais de estimação e passaram a ocupar um lugar central na vida dos brasileiros, como verdadeiros membros da família. É o que mostra uma pesquisa inédita realizada pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, que revela que 65% dos donos estão dispostos a investir o que for preciso para garantir o bem-estar de seus animais.

O levantamento aponta ainda que 52% dos entrevistados já priorizaram os gastos com os pets em detrimento de outras necessidades pessoais. Para muitos, ter um animal de estimação é mais do que companhia: é um investimento emocional que vale cada centavo.

Os dados mostram que 80% dos proprietários acreditam que os benefícios emocionais de ter um pet compensam os custos envolvidos, destacando o valor afetivo da relação. Esse vínculo se traduz em números: 41% dos deles investem até R$ 300 mensais com os cuidados dos seus companheiros. Já 48% destinam até 5% da renda mensal, enquanto 31% chegam a comprometer de 6% a 10% da receita familiar com despesas como alimentação, saúde e higiene dos animais.

(Gráfico: Serasa)

Apesar dos custos, o cuidado com os pets muitas vezes é compartilhado: 39% dos donos dividem os gastos com outras pessoas da família ou parceiros.

“O amor pelos pets acaba sendo tão grande que muitos tutores não medem esforços para garantir seu bem-estar. Por isso, o planejamento é o melhor amigo daqueles que desejam dar o melhor para os companheiros”, frisou Thiago Ramos, especialista em educação financeira da Serasa. “Incluir um novo integrante da família com responsabilidade exige também organização financeira”, completou.

MELHORANDO VIDAS

Os efeitos da presença dos animais vão muito além do afeto. A pesquisa mostra que 89% dos tutores afirmam ter percebido melhorias no bem-estar emocional após adotarem ou adquirirem um pet, enquanto 92% relatam que a convivência com os bichinhos ajuda a aliviar sentimentos de solidão e estresse — um impacto direto na qualidade de vida.

(Gráfico: Serasa)

Além disso, a maioria tem mais de um pet em casa: 58% disseram cuidar de dois ou mais animais. A forma como o vínculo se inicia varia, mas é quase sempre movida pelo amor: 39% adotaram seus pets, 32% resgataram animais em situação de abandono e 27% ganharam de presente de familiares ou amigos.

Independentemente da origem, a conexão é construída com cuidado, afeto e, como mostram os dados, com um comprometimento real — tanto emocional quanto financeiro.

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REFERÊNCIA

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