Turismo

Índice de Atividade Turística cresce 29% nos dois primeiros meses do ano

Setores como transporte aéreo e rodoviário, hotéis e restaurantes puxaram a alta no período

Por Victor Maciel com MTur 12/04/2022 15h59
Índice de Atividade Turística cresce 29% nos dois primeiros meses do ano
Rua do Comércio, em Angra dos Reis (RJ) - Foto: Rogério Cassimiro / MTur

Os dois primeiros meses do ano foram positivos para o turismo brasileiro. Isso porque, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta terça-feira (12.04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor cresceu 29% no acumulado do primeiro bimestre de 2022. A alta foi puxada pelos segmentos de transporte aéreo de passageiros, hotéis, locação de automóveis, restaurantes e transporte rodoviário coletivo de passageiros e serviços de bufê.

Para o ministro do Turismo, Carlos Brito, o crescimento pode ser considerado como uma resposta da retomada de diversos segmentos que compõem o Turismo. “Essa é a resposta de que um trabalho sério e comprometido com o nosso setor resulta em resultados positivos para a economia. Isso nos dá mais força para continuar o nosso trabalho, apoiando e fortalecendo o turismo brasileiro, com mais investimento em infraestrutura, qualificação profissional, promoção de destinos, oferta de crédito e parcerias”, pontuou.

O levantamento também analisou o índice em 12 unidades da federação, tendo obtido destaque os estados de Minas Gerais (55,8%), São Paulo (37,1%) e Rio Grande do Sul (37%). Quem também apresentou avanço foi a Bahia, com 25,5%, Pernambuco, que registrou 24,1% de aumento e o Rio de Janeiro, com 11,6%, no mesmo período. O índice também cresceu 28,7% em fevereiro quando comparado com o mesmo mês de 2021 - 11ª taxa positiva seguida.

Realizada pelo IBGE, a Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no País. O levantamento aponta a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.