Saúde
Pediatra da Sesau orienta sobre quando levar filhos à emergência
Especialista cita os problemas comuns e diz quando levar a criança para serviços médicos

Identificar sinais de alerta e saber quando é o momento correto para levar os filhos pequenos para serviços de emergência é sempre um momento de preocupação para os pais. E para esclarecer sobre essa questão, a pediatra da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), Sirmani Frazão, explica sobre os sintomas mais comuns e como agir.
A médica diz que a febre é uma das queixas mais comuns nos atendimentos pediátricos. E explica que se trata de uma resposta fisiológica do organismo, respondendo a uma agressão física, química ou biológica, e que deve ser observada pelos pais ou responsáveis.
"Febre não é doença, é uma reação de defesa do nosso organismo, é um alarme ou um sinal de que estamos sofrendo uma 'agressão'. A febre ajuda a aumentar nossa imunidade, ou defesas, contra agentes agressores, destacando que 90% deles são vírus e bactérias, portanto, não precisa de antibióticos”, explica a médica.
Sirmani ressaltou que entre os sinais de alerta para procurar uma unidade de urgência ou emergência estão temperaturas acima de 38 graus ou abaixo de 35,5 graus em bebês abaixo de 3 meses de vida.
“Quando a febre for acompanhada de sintomas persistentes como dor de cabeça, pele vermelha, dificuldade de dobrar o pescoço, vômitos que não cessam, confusão, irritabilidade extrema ou sonolência, dificuldade importante para respirar, enfim, queda do estado geral, deve-se procurar um atendimento médico”, ressalta.
Desidratação
A pediatra lembra que outro problema comum em crianças é a desidratação quando a criança está com vômitos ou diarreia. “Geralmente, em bebês pequenos, a fontanela (moleira) está deprimida, os olhos ficam encovados, a saliva grossa e escassa. Deve-se ficar atento à diurese (xixi), observar volume e cor. Nesses casos é importante levar à emergência”, destacou Sirmani Frazão.
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