Saúde

Farmacêutica esclarece a diferença do medicamento original, genérico e similar

Medicamentos são igualmente eficazes, mas há diferenças, principalmente quanto ao preço de venda

Por Fabiano Di Pace / Ascom Sesau 21/05/2025 19h37 - Atualizado em 21/05/2025 20h24
Farmacêutica esclarece a diferença do medicamento original, genérico e similar
Os três tipos medicamentos têm eficácia comprovada, conforme Larissa Costa - Foto: Divulgação

Original, genérico ou similar? Quem nunca se perguntou qual tipo de medicamento optar na hora de comprar? Além do preço, existe alguma diferença no princípio ativo? A farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Larissa Costa, esclarece as principais diferenças.

De acordo com a especialista, a principal diferença entre medicamento genérico, similar e original (de referência) reside no seu nome comercial e no processo de produção. Larissa Costa ressalta que os três tipos são avaliados e têm a sua eficácia atestada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Enquanto o original é o primeiro a ser lançado, com uma marca registrada, após passar por rigorosos testes de eficácia, o genérico é uma cópia que usa o mesmo princípio ativo, mas não tem marca e é mais barato. Já o similar, é uma versão do medicamento de referência, mas apresenta variações relacionadas à cor, sabor e tamanho da embalagem, além de um nome comercial diferente”, explica a farmacêutica da Sesau.

No Brasil, medicamentos originais quando lançados possuem um tempo de exclusividade, que varia de acordo com cada país, sendo de 20 anos no Brasil. “Após esse período, o medicamento tem sua patente ‘quebrada’, podendo ser comercializado em sua forma genérica ou similar, o que diminui o custo para a população”, destaca Larissa Costa.

A farmacêutica da Sesau ressalta que o medicamento genérico ou similar deve possuir os mesmos princípios ativos dos originais, tendo sua eficácia comprovada. “Os genéricos ou similares são tão eficazes quanto os originais, cabendo ao consumidor a decisão de qual deles comprar”, pontua a especialista.

Orientação

Larissa Costa enfatiza que o mais importante é que o paciente seja orientado pelo farmacêutico ou médico sobre a opção mais adequada à sua situação, com o intuito de fazer a escolha correta.

"Os medicamentos, para serem eficazes, devem estar com prazo de validade de acordo com as normas técnicas, serem acondicionados conforme orienta o fabricante e devem conter nas embalagens o selo de aprovação da Anvisa, garantindo a segurança e eficácia”, reforça a farmacêutica da Sesau.