Saúde
Cirurgia é único tratamento para hérnia abdominal
Ao TH Entrevista, especialista Aimê Araújo explica sintomas, riscos e importância do procedimento para evitar complicações graves

Em participação esta semana no TH Entrevista, programa do canal da Tribuna no YouTube, a médica residente em cirurgia geral Aimê Araújo falou sobre um problema de saúde mais comum do que muitos imaginam: a hérnia abdominal. Segundo ela, essa condição ocorre quando há um enfraquecimento da parede abdominal, permitindo que órgãos internos — como o intestino — formem uma protuberância visível ou palpável.
“A hérnia surge a partir de um enfraquecimento da parede abdominal. O paciente pode sentir dor ao fazer esforço físico, desconforto e, em casos mais avançados, náuseas e vômitos”, explicou Aimê.
De acordo com a médica, não há tratamento clínico para hérnias. O único caminho é a cirurgia, especialmente quando o paciente começa a sentir incômodos. “A partir do momento em que a hérnia traz desconforto, já existe indicação cirúrgica. O tratamento é exclusivamente cirúrgico”, reforçou.
Aimê chama atenção para o risco de complicações sérias quando a hérnia não é tratada a tempo. O caso mais grave é o estrangulamento, quando o conteúdo abdominal fica preso e perde a circulação sanguínea. “Essa é a pior complicação. Quando o paciente começa a apresentar dores fortes, náuseas, vômitos, precisa procurar imediatamente o serviço de emergência”, alertou.
Apesar do receio comum em relação à cirurgia, a médica destacou que o procedimento, na maioria das vezes, é simples e com boa recuperação. “O tempo de cirurgia é curto e o pós-operatório costuma ser tranquilo, desde que o paciente siga as orientações médicas. Casos de hérnias que retornam após cirurgia exigem maior cuidado, mas também têm solução”, afirmou.
A médica lembrou que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a cirurgia de hérnia abdominal. “O primeiro passo é procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima. O médico da atenção primária pode solicitar exames e fazer o encaminhamento ao cirurgião”, pontuou.
Nos casos mais urgentes — quando a hérnia já causa dor intensa, náuseas ou vômitos — o paciente deve ser atendido em caráter de emergência. “Há prioridade nesses casos e o atendimento precisa ser imediato”, ressaltou.
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