Saúde

Promotora faz críticas à saúde e à assistência social na capital

Alexandra Beurlen afirma que MP/AL atua em diversas frentes com foco no bom funcionamento de Caps AD

Por Tribuna Hoje 02/10/2024 09h54
Promotora faz críticas à saúde e à assistência social na capital
Promotora Alexandra Beurlen destaca recomendação feita em conjunto com o MPF, para o pleno funcionamento do Caps AD Dr. Everaldo Moreira - Foto: Edilson Omena

A promotora de Justiça Alexandra Beurlen, do Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL), foi a convidada da semana no TH Entrevista, onde abordou questões críticas relacionadas à saúde pública e à assistência social em Maceió. Durante a conversa, Beurlen destacou a atuação do MP/AL em diversas frentes, com foco no funcionamento do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (Caps AD) Dr. Everaldo Moreira e na situação de famílias em extrema vulnerabilidade social.

Um dos principais temas discutidos foi a recomendação emitida pelo MP/AL, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DP/AL). Essa recomendação foi direcionada à Prefeitura de Maceió e à Secretaria Municipal de Saúde, exigindo o pleno funcionamento do Caps AD Dr. Everaldo Moreira, uma unidade de acolhimento que tem operado de forma limitada devido à falta de insumos médicos, materiais básicos e obras inacabadas.

“É fundamental que o Caps AD volte a funcionar plenamente, pois é uma unidade essencial para o atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade por conta do uso de álcool e drogas. A recomendação pede que a unidade tenha seus 14 leitos em funcionamento 24 horas por dia, além de uma reorganização na oferta de alimentação, que deve seguir orientações nutricionais específicas”, afirmou a promotora.

Além da questão do Caps AD, Beurlen destacou a situação alarmante de famílias que vivem em situação de rua em Maceió. Durante o encontro, ela mencionou que o MP/AL e a Defensoria Pública se reuniram recentemente com 10 famílias que possuem três gerações consecutivas sem moradia. Essas famílias, compostas por pais, filhos e netos, vivem em extrema vulnerabilidade social e enfrentaram perdas significativas, como assassinatos de membros da família.

“Essas famílias estão em uma situação de vulnerabilidade que clama por uma ação imediata do poder público”, disse Beurkeb.

Para assistir a entrevista completa com a promotora, você pode acessar o tribunahoje.com ou o canal Portal Tribuna Hoje no YouTube.