A proximidade das festas de final de ano, com grandes aglomerações de pessoas e a movimentação de milhares de turistas ultrapassando as divisas estaduais e as fronteiras nacionais, elevam a preocupação das autoridades médicas com a imunização contra várias doenças, em especial a Covid-19.

Em alguns hospitais, setores de espera de atendimento de emergência e observação já estão voltando a separar em áreas distintas, os pacientes com sintomas gripais e os pacientes com sintomas não gripais.

Como a adesão às campanhas de vacinação diminuíram consideravelmente devido à falta de informação ou até mesmo à propagação de fake news, a Secretaria de Saúde de Maceió ampliou o trabalho e levou as vacinas até as escolas.

Do início do ano até agora, a prefeitura de Maceió conseguiu vacinar 789 crianças e adolescentes contra a Covid-19. Com a autorização dos pais e/ou responsáveis, o grupo recebeu as gotinhas de saúde em um ambiente familiar, na escola, praticamente dentro da sala de aula, diante dos colegas de turma. 438 tinham entre 12 e 17 anos. Crianças de 5 a 11 anos somaram 344.

Solução pode ser vacinação nas escolas, diz secretaria

A Secretaria Municipal de Saúde de Maceió realiza campanhas de vacinação nas escolas públicas (municipais e estaduais) com o objetivo de intensificar a imunização nesses locais.

A última mobilização realizada foi a Campanha Nacional de Multivacinação, que buscou atualizar o calendário vacinal de crianças e adolescentes até 14 anos, inclusive contra a Covid-19.

Também foi realizada durante este ano, contou a assessoria de comunicação da pasta, o reforço da vacinação contra a meningite. Além do reforço vacinal, a Secretaria de Saúde quando vai às escolas também orientam sobre vigilância em saúde e formas de prevenção da doença no ambiente escolar.

Ainda segundo a Secretaria de Saúde de Maceió, a imunização no âmbito escolar faz parte do Microplanejamento para as Atividades de Vacinação de Alta Qualidade (Avaq), um método de trabalho do Ministério da Saúde que permite desenvolver, de forma ordenada e sistemática, a programação, a organização, a coordenação, a execução e a avaliação das estratégias de vacinação no território.

“As vacinas nas escolas não são destinadas apenas aos estudantes, mas a toda comunidade escolar”, explicou.