A busca pela segurança com o próprio corpo é um dos pilares na autoestima feminina, que reflete na saúde física e mental da mulher. Isso faz com que muitas busquem em correções cirúrgicas algo que possa se desfazer daquilo que as incomodam. Não à toa, o Brasil lidera índices de cirurgias plásticas, incluindo cirurgias íntimas. Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), entre 2018 e 2019 foram realizados mais de 30 mil procedimentos do tipo no país, 18 mil a mais que nos Estados Unidos, o segundo no ranking mundial.

A prática, intitulada de ginecologia regenerativa, traz um conjunto de procedimentos que ajudam não só a melhorar o aspecto da região íntima feminina, como também regenerar o funcionamento, gerando mais qualidade de vida. A cirurgia íntima é parte da ginecologia regenerativa e proporciona a correção de efeitos do envelhecimento e da menopausa, por exemplo. Para além da estética, os procedimentos tratam a atrofia genital, o ressecamento vaginal e a perda urinária.

Um dos procedimentos é a ninfoplastia que tem como objetivos diminuir o tamanho, corrigir assimetrias ou frouxidão presentes nos pequenos lábios da vagina. Ele pode ser indicado para mulheres que sintam dor na relação sexual, ou incômodo ao usar roupas muito apertadas, na prática de atividades físicas, entre outras situações.

Outro procedimento é o de preenchimento íntimo, indicado para mulheres com flacidez vaginal, ressecamento e perda da elasticidade após a menopausa, partos e outros fatores. Ele é feito com ácido hialurônico que auxilia na melhora da aparência da pele, no volume e na assimetria dos grandes lábios, além de hidratar profundamente os tecidos.

A indicação cirúrgica, de acordo com especialista, é feita após avaliação médica. Os procedimentos são seguros e considerados simples, com recuperação tranquila para a paciente.