Saúde
Bebê cardiopata alagoano é transferido para passar por cirurgia em Recife
M.I.P.S. estava internada no Hospital da Criança, em Maceió, e foi transferida pelo Samu Aeromédico para o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, em PE
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) assegurou, na tarde desta segunda-feira (7), a transferência de mais um bebê cardiopata para ser submetido a cirurgia de correção das artérias do coração. Com apenas dois meses de vida, a pequena M.I.P.S. estava internada no Hospital da Criança (HC), em Maceió, e foi levada para o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), em Recife (PE), em traslado realizado pela equipe aeromédica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O voo partiu às 14h40 e a viagem de helicóptero de Maceió até a capital pernambucana teve duração de 40 minutos. A vaga para internamento de M.I.P.S. foi assegurada durante o último fim de semana, por meio da Central Estadual de Regulação de Leitos. A bebê ficará no IMIP até ser operada e deve retornar ao convívio familiar depois de estar recuperada clinicamente.
A pequena M.I.P.S. nasceu no Hospital e Maternidade Santo Antônio, em Maceió, e logo após o nascimento apresentou problemas cardiológicos. Após uma série de exames, aos 15 dias de vida foi descoberto que a bebê é portadora de uma cardiopatia grave, onde as artérias do coração nasceram trocadas.
Logo após ser descoberto o problema da criança, ela foi encaminhada ao Hospital do Coração de Alagoas, onde passou por mais exames e procedimentos. Há 15 dias ela estava internada na Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital da Criança, de onde saiu nesta segunda-feira (7) para Recife, onde será submetida à cirurgia para a correção das artérias.
De acordo com a médica e coordenadora da UTI Pediátrica do Hospital da Criança, Magna Duarte, foram feitos procedimentos paliativos, mas a criança precisa passar pela cirurgia. “A paciente tem uma cardiopatia grave no coração, onde as artérias dela são trocadas. Isso não tem tratamento com medicamento; tem que ser cirurgia. Após a descoberta da doença, foram feitos procedimentos paliativos, que por um tempo garantem a oxigenação que a criança precisa, mas, por não ser algo definitivo, ela precisa de um procedimento corretivo”, explicou.
O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, ressaltou que a Sesau tem se empenhado para assegurar, de forma ágil e eficiente, assistência às crianças cardiopatas. "Nossa equipe, por meio da Central de Regulação de Leitos, tem trabalhado para atender cada demanda que nos chega, agindo com todo cuidado e atenção, para preservar a vida de nossas crianças. Torcemos agora para que a pequena M.I.P.S. se recupere e retorne com saúde para o convívio dos seus familiares", salientou o gestor da saúde estadual.
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