Saúde

Ômicron BQ.1: “é questão de tempo chegada a Alagoas”

Infectologista orienta população a continuar uso de máscara em ambientes fechados e a completar o esquema vacinal

Por Luciana Beder com Tribuna Independente 11/11/2022 06h27 - Atualizado em 11/11/2022 16h18
Ômicron BQ.1: “é questão de tempo chegada a Alagoas”
Pessoas que estão não vacinados ou com esquema incompleto têm mais chances de contrair Ômicron BQ.1 - Foto: Edilson Omena

Com o aumento de casos positivos e registro de morte da subvariante da Ômicron BQ.1 no Brasil, a possibilidade de surgimento de uma nova onda de Covid-19 tem gerado preocupação. Para a infectologista Luciana Pacheco, é questão de tempo para que a subvariante chegue a Alagoas. “Se já não tivermos casos aqui, é uma questão de tempo porque já está acontecendo no Brasil e os aviões cheios têm chegado em Maceió, diariamente”, afirmou.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), já foram registrados cinco casos da BQ.1 no Brasil. Os estados que já confirmaram casos são Rio de Janeiro (1), Rio Grande do Sul (1), Amazonas (1) e São Paulo (2). Em São Paulo, foi registrada a única morte no país pela subvariante. A vítima foi uma mulher de 72 anos com diversas comorbidades.

A infectologista recomenda que a população siga utilizando máscara em ambientes fechados e complete ou, quem não tomou nenhuma dose, inicie o esquema vacinal. “As pessoas com saúde mais vulnerável e aquelas que não estão devidamente vacinadas são as mais propensas a contrair a nova subvariante, nós sabemos que as vacinas têm reduzido casos graves e óbitos”, disse Pacheco.

A auxiliar administrativa Maria Helena Albuquerque contou que está com o esquema vacinal incompleto, mas pretende atualizar o mais rápido possível, após o aumento de casos de Covid-19 e surgimento da subvariante Ômicron BQ.1.

“Tenho visto com mais frequência os noticiários reportando sobre o aumento de casos de Covid e da nova subvariante, já bem disseminada em vários países, inclusive o nosso. Estou com a vacinação incompleta, mas pretendo atualizar o mais breve possível”, afirmou.

Albuquerque disse ainda que vai reforçar os cuidados e pretende realizar festas de fim de ano mais intimistas. “O uso de álcool, evitar lugares com muita gente e as máscaras que já estão ‘guardadas’ há um tempo, possivelmente, voltarão para a bolsa, para uso em locais fechados, o que nos dá uma segurança maior. As festas de final de ano vamos manter a mesma cautela que tivemos nos períodos mais críticos, apenas com pessoas próximas”, disse.

Por meio de nota, a Prefeitura de Maceió afirmou que está empenhada em vacinar a população, por isso mantém mais de 20 unidades de saúde de vacinação e já aplicou mais de 2 milhões de doses, o que reflete no controle da Covid-19 na capital.

“Em caso de mudança no rumo do combate à pandemia, o Município irá seguir as recomendações da ciência e adotar as medidas necessárias”, informou.