Saúde
Alagoas confirma mais um caso de varíola dos macacos nesta terça-feira (8)
Ao todo, 37 casos ainda estão em investigação; 19 casos foram confirmados no estado
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) registrou nesta terça-feira (8) mais um caso de varíola dos macacos em Alagoas. Ao todo, 19 casos foram confirmados no estado. Quanto aos casos suspeitos, o estado teve um total de 441 notificações até o momento. Destes, 5 são prováveis, 56 tiveram perda de seguimento, 320 foram descartados e 37 encontram-se em investigação. Quanto ao perfil dos casos confirmados, o sexo masculino corresponde a 89% dos casos e o feminino, apenas 11%.
A capital alagoana é a que possui a maior quantidade de casos notificados, com 253. Em seguida, os municípios que mais possuem notificações de casos suspeitos são Arapiraca com 31 e Delmiro Gouveia com 20. Foram excluídos quatro casos por não atenderem a definição proposta pelo Ministério da Saúde nos municípios de Arapiraca, Pindoba, Maragogi e Viçosa.
De acordo com a Sesau, os casos com perda de seguimento, são casos em que foi realizada a coleta de sangue para análise laboratorial, mas as amostras estavam inviáveis, ou seja: não atendiam as exigências para processar em laboratório.
Os principais sinais e sintomas registrados entre os casos confirmados foram erupções cutâneas, febre e cefaleia.
Os municípios alagoanos que possuem casos suspeitos em investigação são: Maceió (21), Delmiro Gouveia (3), Rio Largo (1), Viçosa (1), São Miguel dos Campos (1), União dos Palmares (1), São Miguel dos Milagres (1), Maragogi (1), Olivença (1), Feira Grande (1), Batalha (1), Pilar (1), Piaçabuçu (1), Major Isidoro (1), Palmeira dos Índios (1).
Ainda segundo o relatório, sobre distribuição de casos notificados por sexo, 208 (47,2%) são do sexo feminino, 233 (52,8%) do sexo masculino.
A faixa etária com maior número de notificações entre os casos notificados é a 20 a 29 anos, com 115 casos (26,1%), seguida de 15 a 19 anos com 73 casos (16,6%).
Os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das vigilâncias epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde, e após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.
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