Saúde
Alagoas inicia campanha de vacinação contra Influenza e Sarampo
Ação tem o objetivo de imunizar, até o dia 3 de junho, os alagoanos que fazem parte dos grupos prioritários
Alagoas inicia na próxima segunda-feira (4), a Campanha de Vacinação contra a Influenza e Sarampo. A ação tem o objetivo de imunizar, até o dia 3 de junho, os alagoanos que fazem parte dos grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS).
Com relação à Campanha de Vacinação contra a Influenza, cuja meta mínima corresponde a 90% do público-alvo, devem ser vacinadas as crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos ou mais, povos indígenas e trabalhadores da saúde. No total, segundo o MS, são 1.142.373 alagoanos contemplados.
A Campanha de Vacinação contra a Influenza será dividida por etapas. Na primeira, que ocorre de 4 de abril a 2 de maio, devem receber a vacina os idosos com 60 anos ou mais e os trabalhadores da saúde. Na segunda e última etapa, que vai de 3 de maio a 3 de junho, são contempladas as crianças com seis meses a menores de cinco anos. No caso das crianças com seis meses a dois anos de idade que estejam sendo vacinadas pela primeira vez, deve ser aplicada uma segunda dose, quatro semanas após a aplicação da primeira.
Se a criança tem entre dois a oito anos de idade e apresenta alguma comorbidade, também deve ser vacinada. Neste caso, se a criança nunca foi imunizada, recomenda-se receber duas doses, sendo a segunda depois de quatro semanas, após a aplicação da primeira. As crianças maiores de nove anos, portadoras de comorbidades, devem ser contempladas com apenas uma dose da vacina contra a Influenza.
Também na segunda fase, devem ser imunizadas as gestantes, puérperas, povos indígenas, professores, pessoas com comorbidades e com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo e rodoviário. Integram ainda este grupo, os trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do Sistema Prisional, população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a vacina contra a Influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação e também com outros medicamentos. Na população a partir de 12 anos de idade, os imunizantes contra a Covid-19, assim como outras vacinas e medicamentos, poderão ser administrados de maneira simultânea ou com qualquer intervalo com as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação. No entanto, as crianças de cinco a 11 anos de idade, deverão aguardar um período de 15 dias entre a vacina contra a Covid-19 e a contra a Influenza.
Sarampo – Já a Campanha de Vacinação contra o Sarampo, deve imunizar no mínimo 95% das 223.642 crianças maiores de seis meses a menores de cinco anos de idade, além de 85.991 trabalhadores da saúde.
A vacinação dos trabalhadores da saúde contra o Sarampo vai ocorrer simultaneamente à primeira etapa da Campanha de Vacinação contra Influenza, realizada a partir do dia 4 de abril. Já a vacinação das crianças contra o Sarampo, deve ser realizada de juntamente com a segunda etapa da Campanha de Vacinação contra Influenza.
A vacina tríplice viral pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas indicadas no Calendário Nacional de Vacinação, incluindo a vacina contra a Influenza para os grupos prioritários, desde que sejam utilizadas seringas, agulhas e locais de administração diferentes. No entanto, caso as vacinas contendo componente Sarampo não sejam administradas em conjunto com a vacina contra a Febre Amarela, deve-se respeitar o intervalo de 15 dias entre as doses. O intervalo entre as vacinas tríplice viral e de febre amarela é de pelo menos 30 dias, em menores de dois anos.
“Pedimos que todas as pessoas contempladas no público-alvo preconizado pelo Ministério da Saúde para as duas campanhas possam se vacinar. Desse modo, estarão se protegendo contra a Influenza, que pode resultar em hospitalização e levar ao óbito, bem como, contra o Sarampo, que pode deixar graves sequelas”, ressaltou a assessora do Programa Nacional de Imunização (PNI) em Alagoas, Rafaela Siqueira.
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