Saúde

Jovem de 35 anos pede ajuda para tratamento de Endometriose Profunda

Cleonice Oliveira da Silva diz que sente dores fortes e precisou se afastar do trabalho porque não consegue passar muito tempo em pé: segundo ela, falta uma aparelho nas unidades de saúde para fazer a cirurgia pelo SUS

Por Lucas França com Tribuna Hoje 18/10/2021 10h59
Jovem de 35 anos pede ajuda para tratamento de Endometriose Profunda
Reprodução - Foto: Assessoria
Cleonice Oliveira da Silva, 35 anos, é portadora de Endometriose Profunda Infiltrativa Retrato Cervical e no Tours Uterino. De acordo com a jovem que trabalhava de doméstica, não tem condições de custear o tratamento e a cirurgia. ''Fui diagnosticada faz uns dois anos, porém já havia a suspeita da Endometriose há muitos anos porque desde que menstruei pela primeira vez tinha as fortes dores, isso aos 14 anos. Não demorou muito e eu engravidei, e minha gestação foi cheia de dores quase perde minha filha passei três dias na UTI, durante esse período fui em vários médicos, fiz vários exames até uma biópsia do colo do útero e ninguém descobria o que realmente eu tinha até que uma médico disse que havia um exame específico. Fiz uma ressonância com contraste e uma ultrassonografia de mapeamento de Endometriose e o resultado foi de Endometriose Profunda Infiltrativa Retrato Cervical e no Tours Uterino'', expõe Cleonice. A jovem que trabalhava de doméstica, no início da pandemia foi demitida do emprego. “Trabalhava como doméstica até 13 de julho do ano passado quando fui demitida por conta da pandemia e das fortes dores pélvicas e muitas cólicas, também tenho muito enjoos e um forte cansaço físico minha pressão também está ficando alta’’, comenta. Cleonice que mora com a filha conta que no início do ano fez uma rifa para arrecadar o dinheiro para cirurgia de endometriose, porém o arrecadado foi pouco mais de 2 mil reais. “Eu precisei usar este valor para fazer novos exames como a ressonância com contraste , ultrassonografia de mapeamento de endometriose é outros exames e a consulta com o especialista no meu caso’’. Para tentar arrecadar o montante e sobreviver, a jovem voltou a trabalhar em janeiro.  “Me cadastrei como Mei e comecei a trabalhar como diarista e faxineira, mas em maio tive que parar porque não suportava mais as dores da endometriose e de lá pra cá eu só venho piorando. Já fui em busca de ajuda na Secretaria Municipal e Estadual de Saúde em Maceió e  de Coqueiro Seco, mas eles falam que  não teria como pois não seria como arcar com o valor da cirurgia por vídeo laparoscopia’’, disse a doméstica. De acordo com Cleonice, ela já teria tentado falar com o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, mas foi sem êxito. “Tentei esse contato e não consegui, mas uma moça do Opera Alagoas entrou em contato comigo pediu todos os meu dados porém até agora nada porque segundo ela falta o aparelho que faz esse procedimento cirúrgico. Ela só me pede pra aguardar. Já estive no Hospital Universitário, mas lá eles me informaram que já faz alguns anos que esse tipo de cirurgia não é feito. Já fui para o Hospital Regional da Mata e lá, me disseram que eu vou fazer a cirurgia por vídeo laparoscopia, porém não tem data porque assim como nos demais, não tem um aparelho que precisa para fazer esse tipo de cirurgia. Há possibilidade de fazer uma cirurgia aberta, mas não é a recomendada para o meu caso’’. [caption id="attachment_471660" align="aligncenter" width="601"] Foto: Cortesia[/caption] Na segunda-feira (11) e na terça-feira (12) Cleonice esteve no HGE (Hospital Geral do Estado) e foi informada que o quadro está evoluindo. “Os médicos falaram que estou assim sentindo dor direto porque meu quadro está evoluindo rápido para um quadro crônico e que se isso acontecer o tratamento será mais complicado. Então estou tentando de todas as formas conseguir ajuda para o procedimento cirúrgico e o tratamento para endometriose. Estou tendo crises diárias, ai vou pra emergência tomo Tramal Buscopan e algum Anti-inflamatório, alivia por algumas horas em seguida volta tudo novamente. Em casa é Tramal, Paco, Dipirona, Feldene. Estou praticamente de cama, pois não consigo ficar muito tempo em pé nem sentada’’, explica Cleonice. Quem puder ajudar a jovem de alguma forma, seja com qualquer quantia ou até mesmo os remédios citados acima pode entrar em contato pelo telefone dela (82) 987131226 ou depositar qualquer quantia em sua conta da Caixa - 02049 1288 000802942415-7.