Saúde

Cidades alagoanas não têm doses para segunda aplicação da Coronavac

Em Arapiraca, as últimas doses foram aplicadas nesta segunda-feira

Por Texto: Rívison Batista com assessorias 26/04/2021 21h14
Cidades alagoanas não têm doses para segunda aplicação da Coronavac
Reprodução - Foto: Assessoria
Faltam doses para a segunda aplicação da Coronavac - vacina contra a Covid-19 - em cidades alagoanas. A Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (SMS) informou, em nota, que não recebeu do Governo do Estado o quantitativo total de vacinas para a aplicação da segunda dose da vacina. Das 26.510 doses necessárias, Maceió recebeu apenas 8.790. A Prefeitura de Arapiraca informou à Tribuna que o imunizante também está em falta na “capital do Agreste alagoano”. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou, ainda no domingo (25), que estendeu o prazo para aplicação da segunda dose de 21 para 28 dias. Mas a Sesau não se pronunciou nesta segunda-feira (26) e, com a escassez do imunizante, o cidadão fica sem saber o que acontece se passar do prazo de 28 dias. “As últimas doses foram utilizadas nesta segunda-feira de manhã. Faltam insumos no Butantan para a fabricação da vacina”, declarou a assessoria da Prefeitura de Arapiraca à reportagem da Tribuna. Já a Secretaria Municipal de Saúde de Maceió disse que o problema “não tem prazo para ser solucionado”. Além de Maceió e Arapiraca, as prefeituras dos municípios de Capela, Marechal Deodoro e São Miguel dos Campos divulgaram que o quantitativo da vacina, distribuído pelo Governo do Estado, é insuficiente para atender a demanda. O Município de Marechal Deodoro esclareceu, por meio de nota, que aplicou todas as vacinas Coronavac no sábado (24) do lote de 450 doses que chegou na cidade. Sem mais no estoque, teve que interromper o procedimento no domingo. Em Maceió, a Prefeitura divulgou que já notificou a Sesau na quinta-feira (22) pelo não recebimento das referidas doses. “[A Prefeitura] notificará novamente por dever de transparência e planejamento na busca pela garantia da previsibilidade para execução do Plano Municipal de Imunização”, diz trecho da nota. Ministério da Saúde De acordo com a Sesau, outro fator que reduziu o quantitativo de doses disponíveis foi a definição do Ministério da Saúde – por meio dos informes técnicos número 7 e 8 da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunização – que Estados e municípios pudessem utilizar as doses referentes a segunda dose como primeira dose, com o Instituto Butantan confirmando a entrega das doses correspondentes para aplicação da segunda dose. Porém, com a redução na produção da Coronavac pelo instituto, devido à falta do insumo importado, essa reposição não aconteceu.