Saúde

Zumbido no ouvido é mais um dos efeitos da pandemia nos jovens

Veja como o Som Terapêutico pode auxiliar no tratamento desse problema

Por Assessoria 19/01/2021 13h27
Zumbido no ouvido é mais um dos efeitos da pandemia nos jovens
Reprodução - Foto: Assessoria
O distanciamento social como medida de evitar a proliferação do coronavírus, trouxe consequências comportamentais para a sociedade. Um desses efeitos foi o aumento do tempo de uso de fones de ouvido, especialmente por jovens. Um estudo feito pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que 51% dos adolescentes perceberam um zumbido logo após o uso do fone por longos períodos. Os testes auditivos indicaram também que 28,8% dos adolescentes sentiram zumbido em níveis comparados aos de adultos expostos a ambientes de trabalho com muito barulho. O zumbido é um incômodo no ouvido que causa um som semelhante ao da abelha, panela de pressão, cachoeira, chiado, apito ou cigarra. Ainda de acordo com a pesquisa da USP, o índice de zumbido entre os adolescentes tem aumentado significativamente, principalmente em razão do hábito de usar diariamente fones de ouvido para escutar música, na maioria das vezes, em volumes elevados; além do uso para acompanhar as aulas no formato online. A grande preocupação dos especialistas é a tendência de que os danos aumentem e se tornem permanentes. A perda auditiva Induzida por ‘níveis de pressão sonora elevados’ (nome 'científico' do zumbido) pode ser um dos sintomas de danos auditivos graves e traz junto um outro agravante: muitos jovens afirmam não se incomodar com o ruído; não contam aos pais o que estão sentindo, nem buscam ajuda médica. Todavia, a primeira recomendação para quem está sentindo o zumbido, é procurar um profissional médico. Tratamento complementar A praticante profissional de Massagem de Som, Stella Leoni, explica que o tratamento do zumbido no ouvido geralmente envolve diversos acompanhamentos e aconselhamentos. “O Som Terapêutico é recurso eficaz e que está disponível em Maceió, por meio da Massagem de Som, técnica desenvolvida pelo engenheiro físico alemão Peter Hess”, revela Leoni. Segundo a especialista, está cientificamente comprovado que intervenções cirúrgicas e medicamentos raramente resultam na eliminação da percepção do zumbido. Ela também conta que nenhum medicamento foi desenvolvido especificamente para o zumbido, embora, por outro lado, a eliminação de certos medicamentos possa resultar na cessação do zumbido. “É importante procurar um médico e estar ciente de que alguns fármacos podem causar ou exacerbar o zumbido, ao tentar auxiliar no tratamento de outros problemas coexistentes, como distúrbios do sono, depressão e ansiedade, associados ao zumbido”, esclarece Stella Leoni. Ela destaca que o uso de Massagem de Som para auxiliar no tratamento de zumbido tem sido amplamente utilizado e que os pacientes relatam que o incômodo já é menor na primeira sessão, como casos em que o zumbido agudo desaparece quase ou completamente após três ou quatro sessões. “Os pacientes apreciam a Massagem de Som porque o Som Terapêutico se sobrepõe aos zumbidos, reduz o estresse, acalma a ansiedade, o nervosismo e promove relaxamento imediato. O zumbido normalmente não tem cura; mas podemos minimizar seus efeitos prejudiciais nas atividades da vida diária”, defende a especialista.