Saúde

Diástase: afastamento do músculo reto abdominal tem tratamento sem cirurgia

Especialista esclarece dúvidas sobre o problema que pode afetar homens e mulheres; entenda!

Por Assessoria 24/09/2020 17h25
Diástase: afastamento do músculo reto abdominal tem tratamento sem cirurgia
Reprodução - Foto: Assessoria
Você sabe o que é diástase? É quando o músculo reto abdominal sofre afastamento. De acordo com a fisioterapeuta e especialista no assunto, Leônia Meury, o afastamento da musculatura acontece devido a exercícios incorretos, excesso de peso, constipação intestinal, gordura visceral, hérnia umbilical, gestação, entre outros fatores. “A diástase abdominal provoca hipotonia muscular, que é a fraqueza do músculo, com isso ocorre a má postura, consequentemente sobrecarrega a coluna, esse fator resulta em dores na coluna, em alguns casos incontinência urinária e o incômodo estético também”, afirma a especialista Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), a diástase é a separação maior que 3 centímetros. “A distensão excessiva pode interferir na capacidade da musculatura abdominal em estabilizar o tronco, gerando maior predisposição ao desenvolvimento de dor na coluna lombar”, diz Leônia. O diagnóstico da diástase pode ser feito por fisioterapeuta e médico cirurgião, que vão fazer uma avaliação da parede abdominal e, em caso de dúvida, é feito um exame de imagem. Porém, ainda conforme a fisioterapeuta, a depender da situação, não é necessário fazer cirurgia para recompor a musculatura abdominal. “Antigamente só se falava em tratamento cirúrgico. Hoje em dia, o tratamento não cirúrgico surgiu com tudo. O tratamento é baseado em uma série de exercícios respiratórios para o fortalecimento de toda musculatura do abdômen e assoalho pélvico”, conta acrescentando que, qualquer pessoa pode ter diástase, homens e até mulheres que “nunca tiveram gestação anterior”. Leônia diz que, após o tratamento correto, a pessoa pode manter o resultado através de uma alimentação equilibrada (evitando o sobrepeso e o distanciamento dos músculos), prática regular de caminhadas e exercícios (sempre com acompanhamento especializado) e postura correta para sentar, com a coluna ereta.