Saúde

Vigilância Sanitária Estadual alerta sobre os cuidados na dedetização

Empresas de controle de pragas devem possuir alvará de funcionamento

Por Ascom Sesau 29/05/2019 10h12
Vigilância Sanitária Estadual alerta sobre os cuidados na dedetização
Reprodução - Foto: Assessoria

A utilização de serviços de dedetização é um aliado importante para livrar residências de pragas que provocam diversos males à saúde. Mas, na hora de realizar o procedimento, é necessário tomar alguns cuidados essenciais, principalmente na hora de contratar uma empresa especializada em dedetização, segundo alerta o gerente da Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Bezerra.

A primeira providência a ser observada pelo contratante é saber se o serviço de dedetização está de posse do alvará das Vigilâncias Sanitárias do Estado e do município. “O alvará assegura o atestado de que o veneno está dentro das normas de segurança e sendo manipulado por profissionais qualificados”, explica o gerente da Vigilância Sanitária Estadual.

As infestações diferentes, segundo Paulo Bezerra, pedem venenos específicos. “Caso não seja feita uma dedetização geral, é essencial que se perceba qual o problema da casa em questão e se utilize a substância adequada, sob o risco de não conseguir alcançar o resultado esperado”, reforçou.

Riscos – O serviço realizado por empresas clandestinas oferece riscos graves à vida dos contratantes e todas as outras pessoas que habitam o imóvel. “Os riscos são grandes, desde a não eficácia do serviço à ameaça para a saúde dos residentes”, reforçou o gerente da Vigilância Sanitária Estadual.

Outra precaução importante é gravar o número do Disque-Intoxicação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A ligação é gratuita e o usuário é atendido por uma das 36 unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat).

“O Disque Intoxicação tira dúvidas e fornece orientações importantes para casos de exposição acidental e até de envenenamentos por animais como escorpiões e cobras”, esclareceu Paulo Bezerra.

O gerente lembrou, ainda, que por hipótese alguma se deve realizar a dedetização de forma improvisada e com substâncias proibidas. Uma dessas substâncias é o chumbinho, que tem sua venda proibida e pode acarretar em acidentes graves, inclusive levar a óbito.