Saúde

Uncisal cria comissão para regularizar abastecimento na Santa Mônica

Não haverá nenhum tipo de intervenção nas direções médicas e administrativa

Por Assessoria 22/05/2019 16h27
Uncisal cria comissão para regularizar abastecimento na Santa Mônica
Reprodução - Foto: Assessoria
A Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) anunciou, nesta quarta-feira (22), a criação de uma comissão de acompanhamento para auxiliar na regularização do abastecimento da Maternidade Escola Santa Mônica (MESM). A situação na unidade de saúde é agravada pelo quadro de superlotação, provocado pelo não acolhimento de gestantes em outras maternidades de Maceió. Conforme a Reitoria da Uncisal, a comissão terá como tarefa traçar o planejamento de aquisição e dispensação de medicamentos e de insumos e evitar que situações de desabastecimento se repitam. Não haverá nenhum tipo de intervenção nas direções médicas e administrativa. Haverá apenas o auxílio à gestão administrativa, otimizando procedimentos com fins de regular a situação na unidade de saúde. Farão parte da comissão Sônia Silva, que coordenará os trabalhos; Tereza Moreira, gerente financeira da Uncisal; Denize Alves, controladora interna; e o assessor Tenório Gameleira. O grupo deverá acompanhar processos e auxiliar na regularização de eventuais pendências durante o período de 60 dias, podendo o prazo ser prorrogado. Nesta quarta-feira, a Maternidade Escola Santa Mônica informou que está garantindo a assistência por parte de uma equipe multiprofissional com procedimentos necessários para as gestantes de alto risco internas fora de leitos, até o surgimento de leitos vagos ou transferência. Também nesta quarta-feira o CORA conseguiu transferir uma paciente de alto risco, justificando que a outra maternidade de alto risco do estado (Hospital Universitário Professor Alberto Antunes) está com sua capacidade esgotada. Sobre as cirurgias ginecológicas pré-agendadas para esta quarta-feira (22), a Maternidade Escola Santa Mônica informou que elas foram suspensas por não haver leito disponível para manter a paciente no pós-operatório, em virtude da destinação destes leitos para atender o aumento da demanda de gestantes de alto risco, visto que, para segurança das pacientes, é necessário haver disponibilidade de leito em Unidade de Terapia Intensiva.