Saúde

Maceió prorroga campanha de vacinação contra pólio e sarampo até sexta (21)

Maceió tinha atingido um índice de imunização de 87,23% para o sarampo e 87,06% para a poliomielite quando precisa chegar à meta de 95%

Por Texto: Ana Cecília da Silva com Assessoria da Secretaria Municipal de Saúde 17/09/2018 16h42
Maceió prorroga campanha de vacinação contra pólio e sarampo até sexta (21)
Reprodução - Foto: Assessoria
Visando a proteção de crianças de 01 a 04 anos contra a poliomielite e o sarampo, a Prefeitura de Maceió, por meio da Gerência de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) prorroga até a próxima sexta-feira (21) a campanha de vacinação em toda a capital. Até a última sexta-feira (14), Maceió tinha atingido um índice de imunização de 87,23% para o sarampo e 87,06% para a poliomielite, dos 95% preconizados como meta pelo Ministério da Saúde. As imunizações acontecem durante toda a semana apenas nas salas de vacina das unidades de saúde. É importante lembrar que a campanha já foi prorrogada, por isso é importante que as crianças que ainda não foram vacinadas sejam levadas o quanto antes a um dos postos de vacinação. Segundo a gerente de imunizações da SMS, Eunice Amorim, em Maceió, nesse período de campanha já houve nove casos suspeitos de sarampo, sendo oito descartados e um está sob investigação. “Os pais e responsáveis precisam compreender que essa é uma doença grave que causa cegueira, surdez, podendo chegar até ao óbito. Desde o ano 2000 não temos casos no município e para nos mantermos assim é preciso que tenhamos altas coberturas nas campanhas de vacinação”, explica a gerente. De acordo com informações da gerência de imunizações da SMS, em todo o Brasil já foram identificados 1.600 casos de sarampo, com oito óbitos. Os estados mais afetados pela doença são Pernambuco, Roraima, Amazonas, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Pará. Eunice Amorim explica, ainda, que não foi registrado nenhum caso de poliomielite (paralisia infantil) nesse período e que a doença foi eliminada do Brasil em 1990, mas que se os índices de cobertura vacinal não forem atingidos de forma satisfatória existe o risco de retorno da doença, principalmente se essas crianças não imunizadas forem expostas a algum caso importado de outro país.