Saúde

Soldado com suspeita de febre amarela é internado em Maceió

Hospital Humanité reforça que não há riscos de contaminação

Por Tribuna Hoje com assessoria 29/01/2018 21h30
Soldado com suspeita de febre amarela é internado em Maceió
Reprodução - Foto: Assessoria
A coordenação médica do Hospital Humanité, localizado no bairro da Gruta, em Maceió, informou, nesta segunda-feira (29), que na última sexta-feira (26) deu entrada um paciente com suspeita de malária e,  neste domingo (28), um outro paciente também deu entrada com a mesma suspeita. São dois militares do exército que estavam em missão no Amazonas e, depois, tiveram passagem pelo Rio de Janeiro. O primeiro caso, de malária, foi confirmado pelo Lacen. O paciente já está sendo tratado com medicamento contra malária e já teve melhora dos sintomas. O tratamento vai durar 14 dias e a cura só pode ser constatada após 70 dias no último exame. Em relação ao segundo paciente, o exame para detectar a malária deu negativo. Já o exame que detecta febre amarela e outras patologias pesquisadas foi encaminhado pelo  Lacen à Fiocruz. O resultado demora em torno de 30 e 40 dias. Em nota à imprensa, o Hospital Humanité aproveita para reforçar que não há riscos de contaminação, uma vez que as doenças são transmitidas por mosquitos e principalmente nas regiões endêmicas e de clima propício para o protozoário. A Sesau destacou, em nota, que o parasita da malária não circula em Alagoas e que o caso de suspeita da febre amarela está sendo investigado. Confira a nota: A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) esclarece que dois militares que estavam em missão na Amazônia e foram transferidos para Fortaleza, apresentaram sintomas da malária, no momento em que passavam por Maceió. Salienta que os dois estão internados em um hospital particular de Maceió, recebendo todos os cuidados necessários e a medicação já foi disponibilizada pelo Estado, comprovando a eficiência do processo de vigilância realizado pela Sesau. Acrescenta que, após exames, um deles apresentou resultado positivo para malária - cujo parasita causador não circula em Alagoas - e o outro continua em investigação, tanto para malária, como para outras harboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela). Entretanto, a Sesau salienta que não há motivo para pânico, uma vez que os casos - confirmado e suspeito - são importados, ou seja, oriundos de outro estado, e não foram contraídos em Alagoas.