Saúde

Estudante mineira descobre como controlar glicose comendo batatas

Mariana Campos acabou de concluir o Ensino Médio e sonha em encontrar a cura da diabetes

Por R7 16/01/2018 09h47
Estudante mineira descobre como controlar glicose comendo batatas
Reprodução - Foto: Assessoria
Uma estudante de apenas 18 anos descobriu que uma espécie de batata pode ajudar a controlar níveis de glicose de pessoas com diabetes. Com a ajuda de uma professora, desenvolveu ainda uma pomada para cicatrizar feridas dos pacientes. A estudante já participou de feiras de ciências pelo Brasil e em Nova York e se prepara para começar a faculdade de biomedicina Mariana Campos Costa acabou de concluir o ensino médio na Escola Estadual Manoel Antônio de Souza, no distrito de Azurita, em Mateus Leme, na região central de Minas. Ela conta que o interesse pelo experimento surgiu aos 14 anos, quando percebeu que estava com o nível de glicose acima do normal Comecei meu trabalho aos 14 anos, quando descobri que estava quase diabética. Não queria usar medicamento porque pode ajudar um fator e atrapalhar outro. Pesquisando na internet, descobri a batata yacon e vi que não havia estudos sobre esses efeitos Consumindo 100 gramas do vegetal cru todos os dias, Mariana conseguiu reduzir a glicose em apenas duas semanas. O próximo passo foi trabalhar com a ajuda de médicos no posto de saúde para testar a eficácia em 40 voluntários - 20 diabéticos e 20 pessoas sem a doença. O enfermeiro Anderson Barbosa atesta o resultado impressionante: Com R$ 2.900 obtidos em uma rifa e com patrocínio da Secretaria de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, Mariana vai participar de uma feira de ciências na USP neste mês. Aprovada em biomedicina na UNA, em BH, e de olho em uma vaga na UEMG, em Passos, Mariana não se deixa impressionar com os prêmios que já recebeu e pretende voar alto: — Meu sonho é descobrir a cura da diabetes. Quando descobriu a ação anti-inflamatória da pomada, Mariana buscou ajuda na UFMG e procurou casas especializadas em Belo Horizonte para comprar os materiais necessários para aperfeiçoar o composto. Além das Olimpíadas de Gênios em Nova York, em julho de 2015, ela apresentou o projeto na maior feira de ciências da América Latina, no Rio Grande do Sul.