Saúde
Detecção precoce da hanseníase evita incapacidades físicas, diz Sesau
Perda de força muscular e sensibilidade de mãos e pés estão entre as consequências da doença
A hanseníase é uma doença que pode incapacitar fisicamente os pacientes quando é diagnosticada tardiamente, causando diminuição da sensibilidade das mãos e dos pés, perda da força muscular e deixando as mãos em forma de garra. Em Alagoas foram registrados 254 casos em 2016, e por ano atinge cerca 20 mil pessoas no Brasil.
A doença infecciosa, de evolução crônica é causada pelo Mycobacterium leprae, um bacilo que atinge a pele e os nervos das extremidades do corpo.
Segundo Fernanda Goes, coordenadora do programa de combate à hanseníase da Sesau, as pessoas que precisarem do diagnóstico e de tratamento podem procurar, em seu município, qualquer unidade básica de saúde.
“Todas as UBS em Alagoas estão preparadas para atender a população oferecendo tratamento de forma gratuita. Os profissionais das UBS buscam identificar novos casos da doença no dia a dia do trabalho observando se existem lesões na pele e os relatos dos pacientes sobre a alguma alteração de sensibilidade”, disse Fernanda Goes.
Para se livrarem da hanseníase os pacientes devem se submeter ao tratamento poliquimioterápico que mata o bacilo, fazendo com que a doença não evolua e interrompe a transmissão do bacilo.
Campanha Mundial – Para reforçar as ações de conscientização sobre a hanseníase, mostrando seus sinais e sintomas, e, dessa maneira, a própria população possa identificar e procurar os serviços de saúde, a Organização das Nações Unidas orienta que no período de 23 a 31 de janeiro essas ações sejam divulgadas.
Algumas ações alusivas à semana de mobilização contra a hanseníase foram planejadas em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e da Faculdade Maurício de Nassau. “Serão realizadas atividades de orientação e informação nos municípios alagoanos em UBS, em escolas, igrejas, associações, empresas, supermercados e feiras livres, com exibição de vídeos e distribuição de material educativo”, adiantou a coordenadora.
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