Saúde
Médicos "imploram" para ajuda no combate ao mosquito Aedes aegypti
Aplicativo ajuda população a denunciar imóveis abandonados e criadouros do mosquito
O médico infectologista Celso Tavares e o reumatologista George Christopoulos pediram o empenho da imprensa para reforçar o trabalho de conscientização da população sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti.
“Estamos falhando miseravelmente no combate ao vetor transmissor da chikungunya, dengue e zika”, alertou o médico infectologista Celso Tavares, seguido pelo reumatologista George Christopoulos: “Diante de um cenário onde antevemos que até 600 mil pessoas poderão ser afetadas pela chikungunya, imploramos que vocês da imprensa e a população ajudem a combater o Aedes aegypti”, acrescentou o médico.
O problema, segundo os especialistas, é o acúmulo de água de chuvas em pleno verão, o que favorece o criadouro das larvas do mosquito, principalmente em locais como caixas de ar condicionado, vasos sanitários não usados, vasos de plantas, quintais mal cuidados e imóveis abandonados.
Neste último caso, casas e terrenos baldios, todo mundo que tem um celular com câmera e acesso à internet pode fotografar tais imóveis e denunciar à Secretaria de Estado da Saúde.
É preciso apenas baixar o aplicativo na internet, fotografar e enviar a localização do imóvel, que os agentes de endemias vão até o local adotar as devidas providências. O internauta não precisa se identificar, já que a denúncia é anônima. O aplicativo Juntos pela Saúde é gratuito e pode ser baixado nas lojas de aplicativos para Android e iOS.
Segundo os gestores do aplicativo, os bairros de Maceió com maior incidência foram Jatiúca, Farol, Poço, Ponta Verde, Benedito Bentes, Barro Duro, Gruta de Lourdes, Vergel, do Lago Trapiche da Barra e Jardim Petrópolis. O aplicativo é gratuito e pode ser baixado nas lojas de aplicativos.
Veja abaixo, no infográfico, os sintomas que diferenciam as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
(Imagem: Divulgação)
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