Saúde

Doador de sangue é insubstituível, diz médico de hemocentro

Equipe espera receber mais de 1.500 doações apenas nesta Semana Nacional do Doador de Sangue

Por Agência Brasil 25/11/2016 16h58
Doador de sangue é insubstituível, diz médico de hemocentro
Reprodução - Foto: Assessoria

“O doador [de sangue] voluntário é nossa causa de existir. Nossa missão institucional é voltada pra ele”. A declaração é do médico Rodolfo Duarte, que trabalha na Fundação Hemocentro de Brasília. No Dia Nacional do Doador de Sangue, lembrado hoje (25), ele contou que a equipe espera receber mais de 1.500 doações apenas nesta Semana Nacional do Doador de Sangue. O número representa metade do total registrado todos os meses.

“Por mais que tenhamos avanços na tecnologia, na saúde e na ciência, o sangue ainda não tem substituto. Só temos como obtê-lo por meio da doação. E a única doação segura é a voluntária. Por isso, a gente faz todo esse evento. Venha pro hemocentro, deixe a sua bolsa de sangue aqui. É só uma bolsinha, mas o gesto é muito maior. Os 10% do sangue que você doa podem salvar pelo menos três vidas e isso não tem preço”, apelou Duarte. 

A administradora Priscila de Almeida, 36 anos, chegou cedo ao hemocentro. Doadora desde os 18 anos, ela sabe da importância do ato, já que possui tipo sanguíneo O negativo e é considerada doadora universal, já que o sangue O negativo pode ser usado por qualquer pessoa. “Doo sangue há 18 anos. Passei minha infância inteira vendo meu tio tendo dificuldade quando fazia cirurgias do coração. Pra mim, é uma felicidade saber que você consegue salvar vidas”.

O auxiliar de lojas Adecildo Viana, 49 anos, está prestes a completar três décadas de doação voluntária de sangue. A primeira vez foi em 1987, quando se candidatou a uma vaga em concurso para a Polícia Militar do Distrito Federal. “De lá pra cá, continuei. O pessoal do hemocentro estava precisando e sempre escolhi fazer essa boa ação pra ajudar o próximo. Acho que posso ter salvado uma vida”.

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, compareceu cedo ao local e também fez sua doação. “Doar sangue é um ato de solidariedade, de amor ao próximo. E não dói. Estimulamos todas as pessoas a fazerem a doação e fortalecer o banco de sangue do hemocentro”, concluiu.