Saúde
Em conjunto, Sesau e Uncisal promovem ação de combate ao aedes aegypti
Parceria envolveu agentes de endemias da Sesau e acadêmicos e profissionais da Uncisal
Os agentes de endemias da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em parceria com acadêmicos e profissionais da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), arregaçaram as mangas e caíram em campo visitando algumas residências no bairro do Trapiche da Barra, na manhã deste sábado (12), para alertar os populares da região sobre o aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. A ação faz parte do programa de extensão da Uncisal, para diminuir a incidência do inseto na região sul de Maceió.
Os 100 estudantes envolvidos na ação foram divididos em oito grupos, levando informações sobre os cuidados que a população deve ter em relação ao mosquito, além de inspecionar as residências em busca de focos e possíveis criadouros para o inseto.
“Por meio dessa parceria com a Uncisal nós pretendemos reduzir os focos do Aedes Aegypti nessa região do bairro do Trapiche, por ser uma região de grande circulação de pessoas e que possui altos índices de infestação do mosquito”, salientou Paulo Protásio, supervisor de endemias da Sesau.
(Foto: Carla Cleto / Agência Alagoas)
Segundo a Pró-reitora estudantil da Universidade, Denyse Moura, os alunos passaram por um treinamento teórico e neste sábado colocaram em prática tudo o que viram durante a capacitação. “Essa está sendo a 1ª ação em campo de combate ao aedes aegpyti que a Uncisal realiza em 2016, justamente no entorno da universidade, tentando conscientizar a população de sobre o cuidado com a própria casa, mas também sem esquecer dos vizinhos e da comunidade”, destacou a pró-reitora, ao afirmar também que esse é o papel da comunidade acadêmica, entrar em contato com a população e passar todo o conhecimento adquirido nas salas de aula.
Bons Exemplos
A senhora Marli Lessa dos Santos teve a casa inspecionada pela equipe da Sesau e por já ter tido Chikungunya está sempre preocupada em verificar todos os locais onde o mosquito possa se desenvolver. “Eu sei que nesse período essa região fica cheia de mosquito e não deixo nada com água parada. As garrafas estão de cabeça para baixo, a caixa d’água está coberta com uma lona, os pratinhos dos vasos de planta com areia. Faço isso por mim e pelos meus vizinhos, porque eu já tive essa doença e não quero isso para ninguém”, disse.
(Foto: Carla Cleto / Agência Alagoas)
Outra residência visitada foi a de Juliana Campos Correia, onde o único problema encontrado na casa foi em um banheiro que está desativado e o ralo está acumulando água. “Foi muito importante essa ação da secretaria, pois eu não estava sabendo que nesse ralo tinha água parada, mas os agentes me orientaram a colocar uma tela para evitar com que o mosquito deposite os ovos e se desenvolva. E a partir de agora vou prestar mais atenção em cada canto da casa”, afirmou.
No próximo mês de dezembro os estudantes irão retornar nas mesmas casas para verificar os resultados dessa primeira abordagem, se o que foi encontrado de irregularidade foi resolvido e se as atitudes corretas continuam sendo praticadas.
(Foto: Carla Cleto / Agência Alagoas)
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