A Imprensa Oficial Graciliano Ramos foi destaque na 11ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Realizado entre os dias 31 de outubro e 09 de novembro, o maior evento literário e cultural do estado reuniu milhares de pessoas, ao longo dos dez dias de encontro, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió, onde a editora da Imprensa Oficial chamou a atenção não apenas com seu estande exclusivo, mas, principalmente, pelo catálogo de publicações preparado especialmente para a Bienal.

Foram 1.196 vendas realizadas durante o encontro, totalizando 2.483 livros (entre lançamentos, reedições e reimpressões) comercializados no período. E no ranking dos dez mais vendidos na Bienal deste ano, cujo tema foi ‘Brasil e África: ligados culturalmente em suas raízes e ritos’, seis são da Coleção Graciliano Ramos, formada por sete obras do célebre autor, sendo três destinadas ao público infanto-juvenil.

O campeão de vendas, porém, foi ‘Diário de uma Mãe de Santo’, segundo livro de Mãe Neide Oyá d’Oxum – patrimônio vivo de Alagoas e patronesse da Bienal 2025 – publicado pela Imprensa Oficial, seguido dos romances ‘Angústia’ e ‘Vidas Secas’, de Graciliano Ramos, cuja coleção é formada por mais cinco títulos: ‘São Bernardo’ e ‘Caetés’, além de ‘Minsk’, ‘Histórias de Alexandre’ e ‘A terra dos meninos pelados’, livros infantis que contaram com a contribuição de ilustradores alagoanos.

Oitavo mais vendido, ‘A terra dos meninos pelados’, inclusive, já conta com uma versão em braile, lançada, também na Bienal, em parceria com a Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef).

O livro de contos promove o respeito à diversidade ao trazer a história de Raimundo, um menino que sofre preconceito por ser careca e ter um olho de cada cor, criando um país imaginário, onde a aceitação é a regra, para não mais ser vítima de bullying.

Para o diretor-presidente da Imprensa Oficial Graciliano Ramos, Mauricio Bugarim, a Bienal deste ano confirmou o trabalho de excelência desenvolvido pela editora.

“O nosso trabalho visa fomentar a produção literária alagoana, incentivando a formação de cada vez mais leitores. Por isso é que montamos uma programação repleta de atrações, com rodas de conversa que reuniu diversos especialistas, além, é claro, de publicações para todos os públicos. Foi a mais diversa e inclusiva programação da editora numa edição de Bienal, e isso é resultado da sensibilidade do governador Paulo Dantas e de toda a sua equipe, que seguem apoiando, verdadeiramente, a cultura local”, avaliou.

Confira, abaixo, a relação dos 10 livros mais vendidos na Bienal:

1º) Diário de uma mãe de santo - Mãe Neide Oyá d’Oxum

2º) Vidas Secas - Graciliano Ramos

3º) Angústia - Graciliano Ramos

4º) Nova gastronomia alagoana - Serginho Jucá

5º) São Bernardo - Graciliano Ramos

6º) Caetés - Graciliano Ramos

7º) Ninho de cobras - Lêdo Ivo

8º) A terra dos meninos pelados - Graciliano Ramos

9º) Coleção perseverança: uma etnografia do processo de patrimonialização - Maicon Marcante

10º) Histórias de Alexandre - Graciliano Ramos