Roteiro cultural
Marta Moura celebra Alagoas e lança terceiro livro
Através da palavra, jornalista e escritora resgata cultura alagoana através de suas pesquisas e publicações
É através das palavras que Marta Moura, jornalista e escritora, engrandece e eterniza o legado da cultura alagoana em suas obras. Tem sido assim desde o seu primeiro lançamento, em 2015, quando ilustrou para as crianças a história do Cangaço de forma lúdica. Em 2022, trouxe a vida e obra do mestre João das Alagoas. E agora, em 2024, com o lançamento do livro ‘Casa da cultura: 40 anos’ em parceria com André Vieira. Ela contou todos os detalhes do manuscrito em entrevista à jornalista Ana Paula Omena, no TH Entrevista desta semana.
Nascida em São Miguel dos Campos, município localizado a 57km da capital de Alagoas, Marta Moura tem em seu DNA o amor pela cultura alagoana. Atribuindo sua paixão às raízes de sua família, já que é prima da Mestra de Guerreiro Nete Gajuru – filha da saudosa Mestra Joana Gajuru, a primeira mulher dona e mestra de Guerreiro em Alagoas. Além disso, o ofício de vaqueiro de seus avôs a inspirou em seu primeiro livro sobre o Cangaço.
O livro ‘Casa da Cultura: 40 anos’, seu mais recente lançamento, produzido juntamente com André Vieira, atual secretário municipal de cultura, trata-se de uma obra comemorativa dos 40 anos da Casa da Cultura de São Miguel dos Campos. A obra demonstra a passagem das quatro décadas do ambiente que é sede do Museu Histórico e Cultural Fernando Lopes, possuindo um acervo centenário de mais de 2 mil itens em exposição permanente. “A ideia surgiu a partir da necessidade de resgate da história desse patrimônio, contando relatos e mostrando documentos que fizeram parte da sua construção. Esse trabalho é um projeto que ficará marcado em São Miguel e que não seria possível se não fosse o trabalho em conjunto com André Vieira”, conta a autora.
Os capítulos do livro reverenciam os artistas que passaram pela casa durante as quatro décadas de existência, trazendo pela primeira vez retratos dos primeiros residentes do palacete – Ana Lins e Manuel Vieira Dantas- adquiridos por meio do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas. “A Casa é como a mãe do povo, que conta e guarda a memória miguelense. Este livro traz um respaldo significativo e memorável, pois há um pouquinho de cada um de nós nessas páginas”, finaliza Marta.
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