Política
Vídeo divulgado nesta 2ª, desmascara candidato do PT derrotado na eleição do partido em Palmeira/AL
Cássio havia publicado em suas redes sociais apenas um trecho do episódio, tentando se vitimizar e acusando o irmão da vice-prefeita de tê-lo agredido

Um novo vídeo divulgado nesta segunda-feira (7) revela outra versão da confusão envolvendo o ex-secretário de Cultura e candidato derrotado a vice-presidente do diretório municipal do PT, Cássio Júnio.
Nas imagens, Cássio aparece usando um chapéu de cangaceiro e se autointitulando “Lampião”, iniciando uma série de ameaças, gritos e ofensas misóginas contra a vice-prefeita de Palmeira dos Índios, Sheila Duarte, que também é presidenta municipal do Partido dos Trabalhadores e responsável pela condução do processo eleitoral.
Diante de mulheres, crianças, familiares e filiados do partido, Cássio Júnio gritou:
“Vai acabar sua mamata, sua palhaça! Desça daí! Sua palhaça! Desça! Desça!” — palavras carregadas de ódio e desrespeito, que mostram um comportamento incompatível com qualquer espaço democrático e de convivência política saudável.
Cássio havia publicado em suas redes sociais apenas um trecho do episódio, tentando se vitimizar e acusando o irmão da vice-prefeita de tê-lo agredido. No entanto, o vídeo completo mostra quem realmente iniciou os ataques e o clima de intimidação.
Não é a primeira vez que o ex-secretário se envolve em polêmicas. Nos últimos tempos, ele tem recorrido à autopromoção por meio de provocações públicas, adotando um discurso de “vítima do sistema”, frequentemente escorado em um vitimismo identitário oportunista — um desrespeito à causa indígena que ele diz representar.
Atitudes como essa, agressivas, covardes e misóginas, são inaceitáveis.
É lamentável que alguém que já ocupou um cargo público recorra a esse tipo de comportamento, principalmente diante de mulheres e crianças, em um ambiente que deveria ser de democracia e respeito às diferenças.
O episódio parece mais um reflexo do desespero de quem perdeu protagonismo político e, derrotado nas urnas internas, tenta chamar atenção pelos meios mais baixos possíveis. Na prática, o que se viu neste domingo foi a cara de um partido que perdeu o rumo e que, ao invés de promover o debate de ideias, aposta na força bruta e no controle interno para manter o poder. Se isso é amor, imagine o que seria ódio.
VEJA TRECHO DO VÍDEO
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