Política
Urbanitários fazem caminhada da Assembleia Legislativa até o Palácio do Governo
Trabalhadores e trabalhadoras da Casal vão realizar manifestação em protesto contra privatização da empresa

Os trabalhadores e trabalhadoras da Casal vão realizar uma caminhada da Assembleia Legislativa até o Palácio do Governo, no dia 14 de maio, em protesto contra a privatização da empresa. Será um dia de paralisação em todo o Estado, mantendo-se apenas os serviços essenciais à população. A concentração ocorre a partir das 9h da manhã em frente a Assembleia Legislativa do Estado.
A caminhada de protesto contará com a participação de caravanas do interior, da CUT/AL e seus sindicatos filiados, além de movimentos sociais.
Segundo Dafne Orion, presidente do Sindicato dos Urbanitários, o governo sabe dos prejuízos que a privatização da água tem causado para a população alagoana, com falta de água e energia diariamente, aumento assustador das tarifas e um péssimo serviço ao público.
“Nós temos alertado para os governantes, os políticos e para a população como um todo desses prejuízos que a privatização de serviços essenciais causa. Toda semana nós temos visto as comunidades fechando ruas e avenidas, queimando pneus e reclamando da falta de água por todo o Estado”, afirma Dafne.
O Sindicato espera ser recebido pelo governador, visando, mais uma vez, discutir esse processo de privatização da Casal que está em andamento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, por encomenda do governo do Estado de Alagoas, para que uma outra solução seja encontrada que não seja a entrega do patrimônio do povo para a iniciativa privada.
O Sindicato também enviou ofício para a Casal, solicitando os devidos esclarecimentos e, manifestando profunda preocupação, e repúdio, aos termos do acordo firmado entre a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) e a Braskem S.A., homologado judicialmente, que transfere o sistema Catolé-Cardoso para a referida empresa.
“Há muitos questionamentos a serem esclarecidos sobre esse contrato. Queremos respostas para muitas perguntas não respondidas, já que estamos diante de um termo de confidencialidade, o que não pode existir no serviço público”.
O Sindicato dos Urbanitários defende que serviços essenciais em geral se mantenham sob o controle do Estado. “O povo não aceita mais essa situação e os responsáveis vão ser responsabilizados nas urnas por essas ações”, conclui a presidenta do Sindicato Dafne Orion.
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