Política
Candidato à reeleição, JHC tem o maior patrimônio
Entre postulantes ao cargo de vice, Gaby Ronalsa possui maior declaração de bens
Ao observar o patrimônio dos candidatos a prefeito em Maceió este ano, é possível constatar que o atual prefeito JHC (PL), declarou na Justiça Eleitoral, um patrimônio de quase R$ 2 milhões. Já a maioria dos candidatos não tem bens a declarar.
JHC está em seu primeiro mandato e tenta a reeleição, mas vale lembrar que ele vem de uma família que vive de política há décadas, e ele próprio já acumula uma trajetória em que já foi deputado federal por dois mandatos, e iniciou a vida pública como deputado estadual. Seu patrimônio declarado curiosamente sofreu uma pequena redução desde quando foi eleito em 2020. Naquele momento ele tinha R$ 1.973.391,98, e durante o mandato caiu um pouco, chegando ao valor de R$ 1.858.263,82. Mesmo assim, segue sendo o que tem mais bens acumulados entre os candidatos.
O deputado federal Rafael Brito (MDB) é o segundo mais rico entre os que buscam a prefeitura de Maceió. Ele atualmente declara R$ 1.265.000,00. Em seu primeiro mandato eletivo, o candidato do MDB também não começou a vida pública nesse mandato, já foi secretário de estado e tem parentesco com figuras tradicionais da política alagoana.
Além deles, apenas a jornalista Lenilda Luna (UP) possui patrimônio declarado. Mas com um abismo enorme, todos os bens declarados somam apenas R$ 84 mil. Lenilda é conhecida em Maceió por sua atuação como jornalista de TV que ficou no ar por décadas, mas há anos tem trabalhado como assessora de imprensa na Universidade Federal de Alagoas, e ultimamente sua visibilidade é mais como militante partidária.
O restante dos candidatos não tem nenhum bem declarado. Lobão (Solidariedade), que já foi eleito vereador por Maceió e cumpriu um 2016, mas não tentou reeleição, é um rosto conhecido na capital, mas não possui nenhum bem em seu nome declarado à justiça eleitoral. Ronny Camelinho (Agir), que até pouco tempo tinha um trabalho na gestão JHC e tinha um rendimento de mais de R$ 7 mil, também não tem nenhum bem declarado. O último nome a ser conhecido, Nina Tenório (PCO), também não tem nenhum bem declarado.
Em se tratando dos candidatos a vice, o cenário muda pouco. O maior patrimônio nesse caso, é da chapa de oposição. A vereadora Gaby Ronalsa (PV), vice de Rafael Brito, declarou R$ 907.189,04, enquanto o senador Rodrigo Cunha aparece com R$ 667.500,00.
Todos os outros vices, Vânia Gomes (UP), Danúbio Soares (Solidariedade), Liu Soares (PCO) e Pedro Donato (Agir), informaram que não têm bens a declarar.
LEI
No momento do registro, além de outras informações, os candidatos fornecem uma declaração de bens, que fica disponível para os cidadãos na plataforma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Todo o patrimônio tem de estar lá: imóveis, aplicações financeiras, dinheiro em conta corrente etc. De acordo com a lei eleitoral vigente, a declaração indica se um candidato pode, ou não, doar dinheiro para a sua própria campanha. “Se o candidato não declarar bens, em tese ele não pode fazer esse autofinanciamento, já que não teria de onde tirar os recursos”, diz.
Segundo uma resolução do TSE, os candidatos podem financiar com recursos próprios até 10% do limite permitido para gastos na campanha eleitoral.
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