Política

TJ/AL ouve Município de Maceió e agentes de saúde e endemias grevistas

Sem acordo entre as partes, desembargador Márcio Roberto explicou que deve decidir sobre a greve até a próxima semana

Por Dicom TJ/AL 25/07/2024 21h24 - Atualizado em 25/07/2024 21h28
TJ/AL ouve Município de Maceió e agentes de saúde e endemias grevistas
Desembargador Márcio Roberto lembrou que a situação afeta toda população de Maceió - Foto: Adeildo Lobo / Dicom TJ/AL

O desembargador Márcio Roberto Tenório, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), ouviu, nesta quinta-feira (25), representantes do Município de Maceió e de Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias sobre a greve deflagrada em outubro de 2022.

Sem um acordo entre as partes, o relator do processo explicou que, até a próxima semana, deve decidir se a greve poderá continuar ou não, assim como se reconhece ou não os direitos buscados pelos trabalhadores.

“O objetivo dessa audiência era exatamente de ouvir as partes envolvidas, ou seja, o município de Maceió e também os sindicatos que representam essa área da saúde. Eu fiquei muito satisfeito, todos defenderam os seus direitos de forma ordeira e pacífica”, disse o relator.

O desembargador Márcio Roberto lembrou que a situação não afeta apenas os servidores e o Município de Maceió, mas também toda a população que vive na capital. Ele destacou que a prestação jurisdicional deve produzir resultados que beneficiem a sociedade.

“O município não trouxe uma proposta concreta sobre a solução pedida pelos sindicatos e os servidores, pelo seu lado, não abriram mão daquilo que estavam pretendendo. Então, diante desse impasse, obviamente, nós temos que prestar a jurisdição”, explicou.

A principal reivindicação dos servidores é que a Prefeitura de Maceió implante o Piso Salarial Nacional. Já o Município alega que a categoria não estaria respeitando o percentual mínimo de 30% trabalhando durante a greve, além do aumento dos casos de dengue e meningite, por exemplo.