Política

Assembleia do Sintufal aprova greve a partir do dia 20 de março

Paralisação das atividades dos técnicos tem como principal ponto de pauta o de reivindicar orçamento necessário para a reestruturação do PCCTAE e a recomposição salarial

Por Ascom Sintufal 14/03/2024 19h08 - Atualizado em 14/03/2024 20h12
Assembleia do Sintufal aprova greve a partir do dia 20 de março
Paralisação é aprovada em assembleia e será iniciada na próxima semana - Foto: Ascom Sintufal

O corpo técnico da Universidade Federal de Alagoas decidiu, por unanimidade, deflagrar greve a partir do próximo dia 20 de março, próxima quarta-feira. A decisão foi tomada em assembleia extraordinária conduzida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal), na manhã desta quinta-feira (14), no hall do Centro de Interesse Comunitário (CIC/Ufal), no Campus A.C. Simões.

A paralisação das atividades dos técnicos tem como principal ponto de pauta o de reivindicar orçamento necessário para a reestruturação do PCCTAE e a recomposição salarial.

O eixo geral da greve apresentado pela Fasubra é composto pelas seguintes reivindicações:

  • recomposição orçamentária das instituições; 
  • revogação da IN nº 49/2023, que impede direito de greve; 
  • revogação dos Decretos nº 10185/2021 e nº 9.262/2019, que suspendem ou proíbem concursos públicos para o PCCTAE;
  • pelas 30 horas para todos; 
  • não ao ponto eletrônico; 
  • deposição dos reitores Interventores; 
  • paridade nas eleições de dirigentes e nas instâncias de representação ou órgãos colegiados, tendo como colégio eleitoral os servidores ativos e aposentados; 
  • normatização do artigo 76 da Lei 8.112/90; 
  • normatização do plantão 12/60h nos Hospitais Universitários; 
  • normatização da Lei nº 14.704/2023, que reduz a jornada de trabalho para 30 horas dos Intérpretes de Libras; 
  • condições de Trabalho, qualidade de vida no e do trabalho, retrocesso nas Normas Regulamentadoras (NR) que dificultam o direito aos adicionais ocupacionais (insalubridade e periculosidade);
  • abertura de mesas de negociações no MGI, MEC e EBSERH para discussão das demandas dos servidores RJU e dos trabalhadores EBSERH filiados aos Sindicatos de base da FASUBRA lotados nos Hospitais Universitários; 
  • construção de uma política de combate efetivo ao Assédio Moral nas Instituições Federais de Ensino; 
  • pelo fim da criminalização das lutas e das perseguições aos dirigentes sindicais e ativistas das Instituições Federais de Ensino; 
  • contra a Reforma Administrativa; 
  • revogação da Lei da EBSERH.

A assembleia contou com presença de 147 técnico-administrativos no hall do Centro de Interesse Comunitário (CIC/Ufal), no Campus A.C. Simões, e mais 100, que participaram virtualmente, por meio da internet.

Na próxima semana, os integrantes do Comando de Greve Local já devem ter, como uma de suas principais atividades, uma audiência com o reitor Josealdo Tonholo. O objetivo é buscar garantias para que não ocorra corte de ponto dos técnico-administrativos em greve.