Política
Presidente da Petrobras diz que Braskem age corretamente em Maceió e não deveria ser alvo de CPI
Estatal é sócia da mineradora e irá a comissão responder perguntas dos senadores

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, afirmou nesta quarta-feira (13), em entrevista para a Folhapress, que a Braskem está agindo corretamente em relação à emergência em suas minas na capital de Alagoas.
A estatal é uma sócia da mineradora – que agora é alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada hoje no Senado para investigar o colapso de suas minas de sal-gema em Maceió, que desde 2018 já provocou o desalojamento de mais de 60 mil pessoas.
A Braskem "ficou em evidência" no último domingo (10) quando a mina 18 se rompeu provocando um afundamento de solo em um trecho da Lagoa Mundaú, onde a petroquímica atua.
O rompimento está sendo investigado e as autoridades e técnicos ainda estão avaliando a extensão dos danos e a possibilidade de um desabamento total.
O presidente da Petrobras questionou comparações do caso com a tragédia de Brumadinho (MG), ocorrida em 2019, quando foi registrado o rompimento de uma barragem da Vale que vitimou fatalmente 272 pessoas. "Um caso completamente diferente", afirmou Jean Paul Prates.
"É uma área que foi monitorada, as pessoas foram retiradas lá. Claro que isso é um trauma para a população, mas evidentemente tem solução. E não estamos falando de ameaça de vidas diretamente", argumentou sobre o caso da Braskem em Maceió.
Prates afirma saber que a situação é séria e ressaltou que a Petrobras, como sócia, é parte da solução. No entanto, avalia que a mineradora "tem atuado muito corretamente". "A empresa promoveu várias indenizações já. Segundo ela, mais de 90% das indenizações foram atendidas", lembrou.
Para Prates, a questão não deveria ser alvo de CPI, mas que a Petrobras irá à comissão responder perguntas dos senadores. "Vai ser uma situação de, digamos menos de investigação e mais de conhecimento público da questão. E talvez, espero, muito de conciliação agora. É um caso sério. É um caso complicado, envolve muitas famílias, mas tem solução", concluiu o executivo.
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