Política

Trabalhadores da Casal farão nova paralisação após empresa manter impasse sobre plano de saúde

Protesto ocorre após mais de cinco meses de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho

Por Ascom Urbanitários 07/10/2023 00h48
Trabalhadores da Casal farão nova paralisação após empresa manter impasse sobre plano de saúde
Decisão por nova paralisação foi aprovada em assembleia - Foto: Ascom Urbanitários

O Sindicato convoca todos os trabalhadores /as da Casal para uma assembleia, que ocorrerá no dia 11 de outubro, no prédio sede da empresa.

Caso não haja proposta que atenda aos anseios da categoria, os/as trabalhadores/as sairão em caminhada do prédio sede da Casal, onde será a concentração, a partir das 8h da manhã, até a sede do governo, pelas principais ruas da capital.

O protesto ocorre após mais de cinco meses de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT deste ano e, a empresa ainda manter impasse na cláusula do plano de saúde.

A decisão foi tomada em assembleia ocorrida no dia 25 de setembro, quando os trabalhadores e trabalhadoras, mais uma vez, mostraram toda sua indignação contra a direção da Casal, que pretende inviabilizar o atual plano de saúde, considerado como excelente por todos.

Segundo a presidenta do Sindicato dos Urbanitários, “o que a Casal está querendo fazer com a categoria é de uma injustiça sem tamanho. O atual plano de saúde atende a todos de forma satisfatória. São centenas de pessoas dependentes deste serviço, idosos, que deram suas vidas pela Casal e, agora, estão sendo ameaçados de ficar sem a assistência devida”, declara a presidenta.

Na prática, o que a Casal está fazendo é transformar o pagamento do plano de saúde em um ‘auxílio saúde’. “Ao se negar a pagar os reajustes anuais do atual plano, caso não aceite as condições da Unimed, a Casal diz que repassará apenas o valor que considera aceitável e, o restante, deverá se coberto pelo próprio trabalhador”.

A presidenta diz que “não estamos tratando de dinheiro para viajar, ou comprar supérfluos, estamos falando de saúde. De idosos e crianças com necessidades especiais, que dependem exclusivamente desse plano para se manterem vivos. É de uma injustiça sem tamanho o que a empresa está querendo fazer com toda a categoria”, alerta.

No entanto, o Sindicato mantém a busca por uma saída negociada. “Estamos acreditando e apostando que o governo do estado não irá compactuar com essa tremenda injustiça. No dia 10 de outubro teremos nova reunião e, temos a esperança, de que tudo seja resolvido da melhor forma para ambos os lados”, encerra a presidenta.