Política

Trabalhadores da Casal farão protesto no Palácio do Governo após empresa manter impasse sobre plano de saúde

Protesto ocorrerá no dia 11 de outubro, quando a categoria sairá em caminhada do prédio sede da Casal até a sede do governo

Por Ascom Urbanitários 30/09/2023 00h15
Trabalhadores da Casal farão protesto no Palácio do Governo após empresa manter impasse sobre plano de saúde
Assembleia dos Urbanitários - Foto: Ascom Urbanitários

Devido a impasse na cláusula do plano de saúde, os trabalhadores e trabalhadoras da Casal decidiram realizar protesto em frente ao palácio do governo, após mais de cinco meses de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT deste ano.

O protesto ocorrerá no dia 11 de outubro, quando a categoria sairá em caminhada do prédio sede da Casal até a sede do governo, pelas principais ruas da capital.

A decisão foi tomada em assembleia ocorrida no dia 25 de setembro, quando os trabalhadores e trabalhadoras, mais uma vez, mostraram toda sua indignação contra a direção da Casal, que pretende inviabilizar o atual plano de saúde, considerado como excelente por todos.

Segundo Dafne Orion, presidenta do Sindicato dos Urbanitários, “o que a Casal está querendo fazer com a categoria é de uma injustiça sem tamanho. O atual plano de saúde atende a todos de forma satisfatória. São centenas de pessoas dependentes deste serviço, idosos, que deram suas vidas pela Casal e, agora, estão sendo ameaçados de ficar sem a assistência devida”, declara a presidenta.

Dafne explica que, na prática, o que a Casal está fazendo é transformar o pagamento do plano de saúde em um ‘auxílio saúde’. “Ao se negar a pagar os reajustes anuais do atual plano, caso não aceite as condições da Unimed, a Casal diz que repassará apenas o valor que considera aceitável e, o restante, deverá se coberto pelo próprio trabalhador”.

A presidenta diz que “não estamos tratando de dinheiro para viajar, ou comprar supérfluos, estamos falando de saúde. De idosos e crianças com necessidades especiais, que dependem exclusivamente desse plano para se manterem vivos. É de uma injustiça sem tamanho o que a empresa está querendo fazer com toda a categoria”, alerta Dafne.

No entanto, o Sindicato mantém a busca por uma saída negociada. “Estamos acreditando e apostando que o governo do estado não irá compactuar com essa tremenda injustiça. No dia 10 de outubro teremos nova reunião e, temos a esperança, de que tudo seja resolvido da melhor forma para ambos os lados”, encerra a presidenta.