Política
Prefeitura de Maribondo/AL vem sendo alvo de denúncia por bancar super salários
Ao consultar o Portal da Transparência do município, servidores com salários acima de R$ 10 mil, secretários que burlam a lei municipal
Conforme noticiou nesta terça-feira, 1º, o site de notícias Estadão Alagoas, a Prefeitura de Maribondo/AL, comandada por Leopoldina Amorim (MDB), é marcada por altos e generosos salários a servidores escolhidos a dedo pela atual gestora.
Uma denúncia, aponta para uma suposta farra de super salários na Prefeitura. De acordo com a denúncia, pessoas próximas a prefeita têm se aproveitado para alcançar a estabilidade financeira através de altos salários, onerando os cofres da públicos.
Grandes quantias chamam atenção da população de Maribondo. Ao consultar o Portal da Transparência do município, servidores com salários acima de R$ 10 mil, secretários que burlam a lei municipal que disciplina os vencimentos.
Segundo a Lei municipal Nº 595, de 20 de dezembro de 2008 aponta que os salários dos secretários municipais ficam fixados em R$ 2.200,00. O inciso 4º do art 39 da CF, torna inquestionável as observações, os vencimentos e salários dos secretários onde diz que “o membro detentor de mandato eletivo, ministros, secretários estaduais e municipais serão remunerados, exclusivamente, por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação”.
Em mais uma clara demonstração de desrespeito às leis, a atual gestão, conforme imagens em anexo tem pago salários exorbitantes, coisa nunca vista em Alagoas e no Brasil, uma cidade de pequeno porte com secretários com tamanha remuneração.
Confira lista abaixo:
Ledja Costa/Secretária de Saúde R$ 11.030,80 Elisângela Belarmino/Secretária de Assistência R$ 4.500,00 Raimunda Amorim/Secretária de Finanças R$ R$ 5.200,00 Marcelo Torres/Secretário de Educação R$ 7.891,39
Como se não bastasse os “gordos” salários dos secretários, o que chama atenção são os salários de alguns coordenadores e diretores de escolas. Em Maribondo a quantia é generosa, coordenadores e diretores escolares à escolha da prefeita recebem salários de mais de R$ 10 mil, quase o equivalente ao salário de Leopoldina Amorim, que chega a R$12 mil.
Os valores pagos de fato fogem à regra. O salário de um um diretor de escola, com 30 anos de carreira, estaciona antes dos R$ 7.300.
O acúmulo de funções poderia ser a justificativa dos supersalários, mas o levantamento feito pela reportagem do Estadão Alagoas, mostra que servidores com altas remunerações aparecem no Portal da Transparência da Prefeitura com apenas um cargo.
Ocorre que algumas categorias conseguem burlar o limite salarial, por meio de gratificações, prêmios, abonos, adicionais dos mais diversos. Ao mesmo tempo, a maioria dos servidores está muito longe desse patamar salarial. São professores, profissionais da área da saúde,, profissionais da limpeza urbana que ganham, na maior parte das vezes, aquém do desejável. Ou seja, há uma discrepância muito grande, até injusta.
A inexistência de supersalários poderia gerar uma economia e esses recursos serem destinados para reforçar áreas prioritárias, como saúde, educação e segurança, do qual Maribondo vem necessitando.
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