Política
Educação permanece na luta pelos 14,95% de reajuste para servidores estaduais
Sinteal diz que percentual do piso nacional é para ser aplicado a todos da educação
Após assembleia do movimento unificado dos servidores públicos estaduais, realizada nesta terça-feira (28) na sede do Sindicato dos Urbanitários, o Sinteal realizou uma rápida conversa apenas com a educação para definir alguns encaminhamentos da categoria. Ficou aprovado que além da luta pelo IPCA, a educação permanece na defesa dos 14,95%, percentual definido nacionalmente pelo piso da educação.
“Nós temos legislação própria, recursos próprios, e exigimos que o governo observe isso para respeitar as conquistas que já tivemos. Se existe um percentual do piso que foi calculado pelo MEC, ele deve ser cumprido para todos os profissionais da educação, em todos os níveis da carreira”, disse Izael Ribeiro, presidente do Sinteal.
A luta atual é junto com o movimento unificado, que decidiu na assembleia que não vai aceitar a proposta apresentada pelo governados Paulo Dantas, de 5,79% (o IPCA), sendo 3% aplicados na folha de outubro e 2.79% de janeiro, como reposição salarial. Foi construída uma contraproposta para apresentar ao governo que garante os 5,79% em julho, com retroativo a maio, que é a data base dos servidores.
“O governo terá um prazo até o dia 3 de julho para responder essa proposta, caso não avance vamos encaminhar a luta coletivamente. Todos os servidores civis e militares estão juntos”, reforçou Izael.
Ficou marcado para o dia 6 de julho um dia de mobilização da rede estadual da educação. Serão feitos protestos em vários municípios para reforçar a luta por valorização.
A presidenta da CUT, Rilda Alves, reforçou que a negociação continua, e que o canal aberto para o diálogo é um bom sinal, pois há um esforço da parte dos servidores e é importante que o governo também faça a sua parte.
“Contratamos um economista que apresentou um estudo demonstrando as perdas que os servidores públicos tiveram desde o início do governo Renan Filho, e também que há condições nas contas do governo para conceder o reajuste. A receita cresceu, e os principais responsáveis por isso são os servidores que mantiveram o Estado funcionando”.
O estudo foi apresentado em reunião Comitê de Negociação com Servidores (Cones), com a presença de Sefaz, Seplag, Segov e dirigentes de todos os sindicatos e associações de militares. Desde então, a proposta que era de 0% em 2023 começou a avançar. “Mas ainda está muito longe do mínimo aceitável, a proposta atual mantem apenas 3% para esse ano”.
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