Política
Reajuste salarial para o funcionalismo público estadual motiva debate no plenário da ALE
Seputado Cabo Bebeto (PL) abriu as discussões criticando o Governo do Estado pela falta de reposição inflacionária aos servidores estaduais
As negociações em torno do reajuste salarial dos servidores estaduais foi tema de debate na sessão ordinária desta quinta-feira, 1. O deputado Cabo Bebeto (PL) abriu as discussões criticando o Governo do Estado pela falta de reposição inflacionária aos servidores estaduais. O parlamentar acrescentou que, pela manhã, esteve na sessão do Orçamento do Estado e disse ter visto dificuldades por parte dos secretários em explicar as previsões de arrecadação e custos.
O deputado Delegado Leonam (União Brasil) concordou com Cabo Bebeto, apesar das ressalvas em relação à questão financeira estadual. "O Governo deveria lutar pelas categorias, para que seus salários se alinhem com a inflação", destacou o parlamentar, elencando uma série de dificuldades. "Alagoas é o Estado que menos gera emprego e não consegue arcar com seus compromissos, principalmente na área da Saúde", completou Leonam.
Já Ronaldo Medeiros (PT) informou que o governador Paulo Dantas se reuniu com representantes de entidades sindicais dos servidores e militares, na manhã desta quinta-feira, e apresentou estudos que indicam uma reposição inflacionária de 5,79%, referente ao IPCA 2022. O reajuste deve ser aplicado a partir de abril e maio de 2024, em razão das limitações legais impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Por fim, o deputado Doutor Wanderley (MDB) ressaltou os problemas financeiros enfrentadas por Alagoas. "O ano passado foi difícil. Tivemos uma queda de receita superior a R$ 3 bilhões. Somente com o ICMS do combustível são R$ 1,5 bilhão a menos para o Estado", informou o deputado, citando ainda o bloqueio de recursos da BRK. "Mesmo assim, o governo Paulo Dantas, no dia de hoje, fez a liberação de mais R$ 29 milhões em recursos para a Saúde. São recursos próprios para auxiliar no atendimento à população", completou Doutor Wanderley. "Vamos compreender melhor a situação, criticar o que precisar ser criticado, mas também ser justos com os gestores".
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