Política
Gabi Gonçalves repudia crimes de assédio no BBB e em estádio de futebol de Arapiraca
Deputada citou caso que gerou expulsões de dois homens do reality e incidente em partida do ASA pelo Campeonato Alagoano

Recorrente no plenário da Casa, as demandas relacionadas à violência contra a mulher foram tema de pronunciamento da deputada Gabi Gonçalves (PP) durante a sessão ordinária desta terça-feira, 21. Ela destacou o ocorrido no programa Big Brother Brasil, na semana passada, quando dois participantes foram eliminados do reality por assediarem uma mulher mexicana durante uma festa. “Um reflexo da sociedade que acredita que o 'não' da mulher é um charme para o sim, e que reforça a cultura de estupro no nosso País”, avalia a parlamentar. O tema foi amplamente debatido nas redes sociais nos últimos dias.
“A expulsão dos participantes é um sinal de que não iremos mais tolerar atitudes como essa. Essa tendência que homens têm de achar que podem colocar a mão ou forçar situações não deve continuar sendo normalizada. Não é um incômodo ou um inconveniente, é crime”, argumentou a deputada Gabi Gonçalves, destacando que existem leis para combater comportamentos desse tipo. “Que são extremamente invasivos. E também para apoiar as vítimas e criar uma sociedade mais segura, a exemplo da lei de importunação sexual, criada em 2018, para proteger vítimas de assédio sexual”, observou a parlamentar.
Gabi Gonçalves trouxe ainda um caso semelhante ocorrido recentemente em Alagoas, durante uma partida de futebol, com uma torcedora do ASA. “Ela relatou ter sofrido assédio na arquibancada. Novamente uma situação onde um 'não' foi entendido como um ‘sim', passe a mão em mim’”, lamentou a deputada, informando que, de acordo com a mulher, o grupo de homens continuou no local, jogando amendoim, e que após o jogo teve que esperar eles saírem primeiro do estádio de futebol. “Provavelmente com medo de ser atacada de maneira ainda mais agressiva. Como as Delegacias da Mulher não abrem aos fins de semana, solicitação que já fiz ao Governo de Alagoas devido a casos como esse, ela não pôde fazer o boletim de ocorrência em um local especializado e dedicado à sua proteção e acolhimento”, completou.
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