Política
Justiça acolhe pedido da AGU e suspeitos de financiar atos terroristas têm bens bloqueados
Investigação da AGU aponta 52 pessoas e sete empresas suspeitas de patrocinarem viagens de marginais bolsonaristas; Valores serão utilizados nos reparos necessários do Senado e da Câmara dos Deputados
Francisco Alexandre Ribeiro, juiz da 8ª Vara Federal de Brasília, concordou com a Advocacia-Geral da União e determinou nesta quinta-feira (12) o bloqueio de pouco mais de R$ 6,5 milhões em bens dos 59 suspeitos de financiarem os ataques bolsonaristas às sedes dos Três Poderes no último domingo (8).
“É absolutamente plausível a tese da União de que eles, por terem financiado o transporte de milhares de manifestantes que participaram dos eventos ilícitos, fretando dezenas de ônibus interestaduais, concorreram para a consecução dos vultosos danos ao patrimônio público, sendo passíveis, portanto, da bastante responsabilização civil”, escreveu o juiz.
A lista da AGU
O governo divulgou nesta quinta-feira uma lista contendo os nomes de 52 pessoas e 7 empresas identificadas pela Advocacia-Geral da União (AGU) como responsáveis por terem patrocinados viagens de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à capital.
Junto com a lista, também foi protocolado um pedido na Justiça Federal que, entre outras coisas, quer que os bens dos listados sejam bloqueados - a somatória desses bens pode chegar a R$ 6,5 milhões. A ideia é que os valores sejam utilizados para custear reparos em alguns dos prédios atacados: R$ 3,5 milhões para reparar os danos no Senado e o restante para a Câmara.
Outra sanção pedida pela AGU é a apreensão de quaisquer armas de fogo que os titulares da lista tenham posse, além de restringir suas possibilidades de venda de veículos e imóveis, e de embarcação em aeronaves e navios.
Dessas pessoas, 6 doaram dinheiro para a campanha de Jair Bolsonaro (PL) e outras 4 receberam dinheiro de campanhas de aliados de Bolsonaro como Carlos Viana (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP). A maioria das pessoas físicas estão registradas em São Paulo, enquanto a maioria das empresas apontadas são paranaenses. As informações são públicas e as investigações do governo, por meio da AGU, não terminaram.
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