Política
Sindicatos avançam nas negociações salariais no TJ
Serjal e Sindojus afirmam em nota que negociações e diálogo com Fernando Trourinho têm sido positivos

Os sindicatos dos Servidores do Poder Judiciário de Alagoas (Serjal) e dos Oficiais de Justiça de Alagoas (Sindojus) voltaram a se reunir com o futuro presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Fernando Tourinho, para tratar do pagamento de reajustes salariais das categorias, retroativos a 2020. Em nota divulgada na noite desta segunda-feira (12), eles ressaltam o bom andamento das negociações.
“O futuro presidente reafirmou o compromisso de preservar o diálogo aberto com as instituições sindicais durante toda sua gestão, e garantiu que as datas-bases e progressões do seu período serão asseguradas”, pontuam. “Demais pendências do Poder Judiciário para com seus servidores, a exemplo de perdas inflacionárias, o desembargador Tourinho afirmou que não colocará obstáculos para tentar solucioná-las em conjunto com as representações sindicais, mas que, para isso, um fator é determinante: orçamento”, completam.
Segundo o Serjal e o Sindojus, Fernando Tourinho se comprometeu priorizar às demandas dos servidores, “passando pela análise do orçamento real a partir do início de 2023” e também “garantiu também a participação de representantes das entidades sindicais em comissões, como a do Orçamento para dar mais transparência a todos os processos”.
Além disso, os sindicatos destacam a postura proativa do desembargador em adiantar as negociações e o diálogo com os dirigentes sindicais, antes mesmo de assumir a presidência do TJ/AL, “reforçando a importância desse canal de diálogo, pois através dessas tratativas emergem uma possibilidade concreta de solução para os problemas existentes”.
Ainda de acordo com os sindicatos, o retroativo referente a 2020 deve ser pago em breve, por causa do recebimento de recursos suplementares pelo TJ/AL, nesta segunda-feira.
MOBILIZAÇÃO
Os servidores do Judiciário já se encontram há algumas semanas em mobilização por causa da falta de reajustes salariais. Após a aprovação da licença-prêmio dos magistrados, os sindicatos convocaram assembleia de suas categorias para decidir sobre greve. Mas o diálogo com o desembargador Fernando Tourinho adiou essa discussão.
O impacto do novo benefício aos magistrados será de cerca de R$ 67 milhões.
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