Política

Gleisi não vai ser ministra, diz Lula em reunião do PT

Presidente eleito, nos próximos dias, deve anunciar dois nomes para compor seu ministério

Por Ivan Longo com Revista Fórum 02/12/2022 06h36
Gleisi não vai ser ministra, diz Lula em reunião do PT
Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT - Foto: Tribuna Hoje

Gleisi Hoffmann (PT-PR) não será ministra no governo Lula. Em reunião com parlamentares petistas realizada nesta quinta-feira (1) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, o presidente eleito anunciou sua decisão.

Na avaliação de Lula, Gleisi, que é presidente nacional do PT desde 2016, deve seguir no comando da legenda. O próprio estatuto do partido veta o acúmulo de funções.

O presidente eleito considera que a permanência de Gleisi como presidente do PT é de extrema importância para o partido. A parlamentar é uma das lideranças políticas mais próximas do futuro mandatário e desempenhou papel fundamental para que o partido centrasse seus esforços na campanha pela liberdade e comprovação da inocência de Lula no período em que esteve preso.

Na eleição deste ano, Gleisi conquistou seu segundo mandato seguido como deputada federal, já tendo sido senadora e ministra-chefe da Casa Civil no governo de Dilma Rousseff.

Nomes a serem anunciados

Lula, na série de reuniões que vem fazendo em Brasília, já teria confirmado a mais de um interlocutor, segundo a CNN Brasil, que vai anunciar nos próximos dias dois nomes para compor seu ministério.

Um é o do ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) e ex-ministro das Relações Institucionais José Múcio Monteiro Filho, para o Ministério da Defesa. Quando confirmar publicamente o nome de Múcio, Lula deve também anunciar os nomes indicados para o comando do Exército, Marinha e Aeronáutica.

O outro é o do ex-governador e senador eleito Flávio Dino (PSB), para o Ministério da Justiça. Na quarta-feira (30), o senador reeleito Omar Aziz (PSD-AM), que integra o grupo técnico de Justiça e Segurança Pública do governo de transição, informou à imprensa que Lula que garantiu não separar o ministério da Segurança Pública e Justiça no início de sua gestão - uma demanda pleiteada por Dino.