O vereador Chico Filho utilizou a tribuna da Câmara nesta quinta-feira (17) para solicitar da Prefeitura de Maceió o encaminhamento de documentos com justificativas sobre os contratos dos serviços de iluminação pública na capital. Ele criticou os valores cobrados na taxa de iluminação e apresentou um requerimento para ter acesso aos documentos que apontem quais os valores que são pagos mensalmente pela Sima, se são fixos ou variáveis, e também pediu um levantamento dos montantes que eram pagos nos últimos 36 meses.

Chico Filho quer saber também quais as empresas que prestam serviços de iluminação pública no Município de Maceió, inclusive, saber quais são os correspondentes contratos, bem como os processos de contratação. “O contrato foi celebrado? Foi celebrado com quem? De que forma foi celebrado? Quanto está sendo arrecadado? Quanto está sendo pago? O que está sendo investido? Como está sendo investido?”, questionou o vereador.

“A gente não sabe em que pé está à questão da contratação da empresa que presta serviço de iluminação pública em Maceió. Soubemos por bastidores que a licitação não saia, que ia sair, que estava saindo e agora tem uma informação que saiu e que foi assinado o contrato”, afirmou o vereador. “Enquanto parlamentar, que tenho papel de fiscalizar, é importante que este Poder tenha acesso a essas informações”, acrescentou.

O vereador também pediu para ter acesso aos documentos que apontem como se promove o controle do volume e quantidade dos valores pagos (serviços ordinários e extraordinários), tanto normais, como de embelezamento, inclusive com o instalados nas festividades natalinas. Em seguida ao discurso, ele recebeu o apoio do vereador Marcelo Palmeira (PSC) que concordou com a iniciativa de busca por informações e subscreveu o requerimento.

Chico observou que as comunidades solicitam frequentemente a instalação de iluminação em LED, que amplia a luminosidade, a beleza e a sensação de segurança. “Tenho sido muito questionado sobre a taxa de iluminação pública de Maceió. Nós vivemos em um município pobre com uma das taxas mais caras do país. A gente precisa readequar essa realidade de hoje para nossa realidade. A que está sendo cobrada na taxa de iluminação não é a nossa realidade. Essa é a de país de primeiro mundo”, criticou.