Política
Assassinato de petista por bolsonarista reforça imagem agressiva de Bolsonaro, avalia campanha
Para a equipe de campanha, o caso atrapalha Bolsonaro a "furar a bolha" para conquistar votos de eleitores que não compõem seu núcleo de apoio
O assassinato do guarda municipal e militante petista Marcelo Arruda pelo terrorista bolsonarista Jorge José Guaranho em Foz do Iguaçu (PR) foi recebido com preocupação pela equipe de campanha pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL), informa o jornal O Globo.
A avaliação é de que o caso "atinge em cheio o discurso pró-armas de Bolsonaro e reforça a imagem beligerante do titular do Palácio do Planalto, dificultando que ele consiga 'furar a bolha' de seus apoiadores consolidados e conquiste votos de eleitores indecisos", relata a reportagem.
Bolsonaro foi orientado a se manifestar sobre o assunto, repudiando a atitude de seu apoiador. Tudo para evitar respingos do assassinato em sua imagem. Faz também parte da estratégia resgatar a suposta facada sofrida por ele durante a campanha presidencial de 2018.
No Twitter, Bolsonaro condenou o assassinato, mas culpou a imprensa por incitar a violência. Aliados não viram a postagem como suficiente. Coube ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), coordenador da campanha do pai, ser mais enfático: "é uma aberração. Um ato absurdo. A gente não concorda".
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