Política
Bolsonaro tenta impedir resolução sobre direitos reprodutivos e sexuais das mulheres na ONU
Enquanto o país acompanha o caso da juíza que impediu aborto legal de menina de 11 anos em SC, governo tenta barrar termo que abre precedente para direitos sexuais das mulheres na ONU

Enquanto o Brasil acompanha de forma estarrecedora a decisão da juíza Joana Ribeiro Zimmer, que impediu uma menina de 11 anos de realizar um aborto legal por ser vítima de estupro, o governo Jair Bolsonaro (PL) trava uma batalha na Organização das Nações Unidas (ONU) para tentar barrar a menção sobre o direito reprodutivo e sexual das mulheres em uma resolução que será votada em julho pelo organismo multilateral.
Segundo reportagem de Jamil Chade, em sua coluna no portal Uol, em reunião nesta terça-feira (21) em Genebra, a delegação brasileira pediu que o projeto seja modificado para excluir o termo direito - mesmo que aceite o acesso de mulheres à saúde sexual e reprodutiva.
Alinhado a países ultraconservadores - cristãos e muçulmanos - no Consenso de Genebra, criado por Donald Trump e que engloba cerca de 30 países, o Brasil teme que a inclusão do termo direito crie uma flexibilização para a discussão de política pró-aborto no país.
O veto teria partido do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que até pouco tempo era comandado por Damares Alves e que pediu para que a reportagem procurasse o Itamaraty, que não explicou o motivo do veto ao termo.
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