Política
Sinteal denuncia aprovação pela Câmara Municipal de PCCV que retira direitos da categoria
Duas semanas depois de o Núcleo Regional Sinteal/Viçosa e as/os trabalhadoras/es da rede pública municipal de educação terem novamente discutido a reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da categoria, alertando para perdas de conquistas importantes caso aprovado, no último dia 15 de junho (4ª feira), com o voto de 07 (sete) vereadores/as traidores/as da educação, a Câmara Municipal aprovou este PCCV, que extingue o quinquênio da categoria (5%) e também derruba de 6% para 3% a chamada mudança de letra (mudança de classe), que ocorre a cada triênio (03 em 03 anos).
Dos 11 (onze) vereadores, dois votaram “não” ao Plano e a favor da educação e da categoria, os vereadores Zé Luiz Lucena e Guga Melo (ambos do PODEMOS); o vereador Fernando Malta (MDB), presidente da Câmara, que vota quando há empate, se posicionou contra o PCCV e a favor das/os trabalhadoras/es em educação, e a vereadora Larissa Santa Efigênia não participou da sessão, devido às fortes chuvas que ocorreram no dia.
Perdas graves
Mesmo havendo uma tímida correção de tabela, o novo Plano de Cargos, Carreira e Remunerações – em nenhum momento debatido com o Sinteal e a categoria! – traz perdas graves em relação à conquistas históricas e importantes das/os trabalhadoras/es da educação em Capela.
A aprovação do novo PCCV pegou muito mal junto à categoria e à população, e mesmo a “promessa” feita pelo prefeito Adelmo Calheiros (MDB), de congelar os quinquênios de quem já tem este direito, foi prontamente desacreditada, tendo em vista análise do plano feita pelo Núcleo Regional, que não encontrou cláusula que garanta a permanência desse direito.
8% a menos
De acordo com a análise feita pelo Sinteal, o fim do quinquênio (5%) e a redução de 6% para 3% na mudança de letra vão gerar, de imediato, um prejuízo de 8% (oito por cento) a cada trabalhador/a da educação.
Esse prejuízo e mais outros embutidos no PCCV aprovado no dia 15 passado vão atingir em cheio as/os aprovadas/os nos Concursos de 1998 e 2011 (neste caso, a maior perda), e aponta com mais prejuízos para o futuro, para quem optar pela carreira de servidor/a público/a municipal em Capela, que não terão estes e outros direitos.
Denúncia
O Núcleo Regional Sinteal/Viçosa, tão logo aprovado o plano, denunciou que a correção de tabela foi totalmente engolida com a perda do quinquênio e pela diminuição em 50% da mudança de letra. “O prefeito está dando com uma mão e tirando com duas mãos!”.
Traidores/as
Com nomes, sobrenome e foto, o Sinteal denunciou publicamente os 05 (cinco) vereadores e as 02 (duas) vereadoras inimigos/as da educação e da categoria.
Detalhe: revoltou à categoria e também à população o voto da vereadora Kalline Coimbra, tendo em vista a profissão da parlamentar: professora do ensino fundamental! E também inimiga da educação.
Votaram e aprovaram o PCCV e são traidores da educação os vereadores: João Omena (MDB), Heitor Robson (MDB), Tarzan do Gado (PODEMOS), Jackson Crisóstomo (PODEMOS) e Eládio Júnior (MDB), e as vereadoras Tanúsia Moreira (MDB) e Kalline Coimbra (MDB).
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