Política
Flávio e Carlos brigam; Michelle se nega a gravar: a tempestade perfeita na campanha
Enquanto assiste Lula cada vez mais na frente, Bolsonaro tem no seu entorno uma briga generalizada, marcada por desconfianças

À medida em que despenca nas pesquisas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) assiste seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), trocarem farpas em público por conta das diretrizes da campanha. Ao mesmo tempo, sua esposa, a primeira-dama Michelle Bolsonaro, se nega a gravar o programa eleitoral do marido.
Além de amargar uma ampla diferença para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas de intenções de votos, Bolsonaro assiste as pessoas de sua mais estreita confiança brigarem em público por conta da comunicação da campanha.
Os irmãos discordam sobre a qualidade das propagandas partidárias do PL, estreladas pelo presidente da República, que foram ao ar na semana passada. Na ocasião, Carluxo, que é responsável pelas redes sociais da campanha, usou o seu perfil no Twitter para fazer crítica velada às inserções veiculadas na TV. “Vou continuar fazendo o meu aqui e dane-se esse papo de profissionais do marketing…. Meu Deus!”, escreveu.
Flávio Bolsonaro, por sua vez, discordou do irmão durante entrevista à CNN Brasil, gravada quarta-feira e exibida ontem:
“Olha, para mim, as inserções do partido foram perfeitas. Isso foi fruto de muito trabalho, de muito estudo. Não foi um achismo”, disse.
O senador disse ainda que “aquelas pessoas que são contaminadas por distorções, acusações falsas, por mentiras em relação a Bolsonaro, precisam conhecer quem ele é de verdade. E ele é aquilo que está na propaganda. Uma pessoa que conversa, que cuida do país”.
Michelle
Já a primeira-dama Michelle Bolsonaro tem resistido a gravar vídeos para a propaganda eleitoral do seu marido. O projeto da cúpula da campanha era que ela estrelasse dez das 40 inserções do PL que serão exibidas em junho, mas não gravou nenhum.
A atitude tem provocado preocupação no comando da campanha, de acordo com informações da coluna de Bela Megale, no Globo desta quinta-feira (9). Integrantes da cúpula pediram a intermediação do presidente para que ela fizesse os vídeos, mas ele não se comprometeu.
Michelle é tida como figura essencial para diminuir a resistência que Bolsonaro tem no eleitorado feminino.
A primeira-dama desmarcou gravação na semana passada e não a agendou outras dentro de um prazo que fosse possível serem exibidas ainda neste mês.
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