Política

Após fala de Paulo Dantas, movimento sindical aguarda reajuste

O movimento sindical espera que algum reajuste seja pago aos trabalhadores por conta da defasagem salarial do funcionalismo.

Por Tribuna Independente 29/01/2022 14h06
Após fala de Paulo Dantas, movimento sindical aguarda reajuste
Reprodução - Foto: Assessoria
Em postagem nas redes sociais nesta semana, o deputado estadual Paulo Dantas (MDB) defendeu que o governador Renan Filho (MDB) conceda “o maior reajuste possível” aos servidores. O parlamentar deve ser o nome escolhido pela Assembleia Legislativa Estadual (ALE) para suceder Renan Filho, caso renuncie o mandato para disputar o Senado. O movimento sindical espera que algum reajuste seja pago aos trabalhadores por conta da defasagem salarial do funcionalismo. “Temos conversado com pessoas do governo e esperamos que o reajuste seja pago aos trabalhadores até março. Esperamos que o governo cumpra suas responsabilidades com os servidores públicos, que têm tido uma defasagem muito grande com vários anos sem reajuste real. O que houve em 2021 foi apenas reposição da inflação”, comenta Rilda Alves, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Alagoas. “Espero que antes de o Renan Filho deixar o governo para concorrer nas eleições, ele assuma esse compromisso com os servidores, de um reajuste que compense a defasagem salarial”, completa. Já Consuelo Correia, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), aposta que o reajuste aos servidores será pago antes de o governador Renan Filho deixar o cargo – se deixar – para concorrer ao Senado. “Tivemos uma reunião com secretário da Educação Rafael Brito e ele nos falou que o governador vai anunciar o reajuste em fevereiro. O secretário não quis confirmar o percentual, mas vimos nas redes socais que será 10% para todos”, comenta. “Ainda ano passado, o governador nos falou que daria reajuste entre 10% e 12%. Então, eu não acho que ele deixará passar essa oportunidade e esse pagamento ficar para o Paulo Dantas fazer, mesmo no caso dos trabalhadores da Educação, cuja data-base é maio”, completa Consuelo Correia. A presidente do Sinteal ressalta mudança de postura do governador em abrir o diálogo com os sindicatos. “A gente vem dialogando do ano passado para cá porque antes o governador não recebia nenhum sindicato. Nenhum. Mas agora tem sentado com todos, quando não o próprio Renan Filho, ao menos os secretários das pastas”, comenta Consuelo Correia.