Política

Para Marx Beltrão, “é cedo para falar em candidaturas no PSD”

Parlamentar alagoano comenta sobre filiação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ao partido

Por Carlos Amaral com Tribuna Independente 29/10/2021 07h57
Para Marx Beltrão, “é cedo para falar em candidaturas no PSD”
Reprodução - Foto: Assessoria
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se filiou na quarta-feira (27) ao PSD para ser pré-candidato à Presidência da República. A articulação já havia sido anunciada por Gilberto Kassab, líder nacional da legenda, mas para o presidente do partido em Alagoas, deputado federal Marx Beltrão, ainda não é o momento de falar em candidaturas. “O PSD com certeza será um dos protagonistas nesta disputa. É cedo ainda para falar em candidaturas”, resume. “Mas, sem dúvidas, o nome do senador Rodrigo Pacheco só nos engrandece”, completa o parlamentar alagoano à reportagem da Tribuna Independente. Marx Beltrão ressalta que a vinda do presidente do Senado reforça o crescimento do PSD e que a legenda jogará papel decisivo em 2022. “O PSD só cresce em todo o país e em Alagoas, mostrando que é um partido ativo e importante no debate político nacional e local. A filiação do senador Rodrigo Pacheco mostra nossa força enquanto legenda e mostra que em 2022 seremos uma peça chave rumo a composições políticas vitoriosas, em defesa da sociedade brasileira e do desenvolvimento econômico e social de nossa gente”, afirma Marx Beltrão. A reportagem da Tribuna Independente também procurou saber a opinião de Rui Palmeira, recém-ingresso no PSD, mas ele preferiu não comentar o tema, “por não ser dirigente partidário e nem ter acompanhado as tratativas da filiação de Rodrigo Pacheco”. CANDIDATURA Durante a cerimônia de sua filiação em Brasília, Rodrigo Pacheco foi anunciado como mais um candidato à Presidência da República pela chamada “terceira via” e já discursou como tal. “Uma sociedade dividida, em que cada um não admite o contrário e não aceita a existência do outro, nunca irá chegar a lugar algum. A gravidade do momento que assola o país nos impõe uma tomada de decisão, decisão que não é contra quem quer que seja, mas a favor do Brasil e dos brasileiros. O caminho para solucionar várias crises que estamos enfrentando é a união. Quando falamos em unir o Brasil, é porque chegamos ao limite dos extremos”, discursou Rodrigo Pacheco. Já Gilberto Kassab brincou com os jornalistas presentes na hora de anunciar a candidatura de novo membro do PSD. “Ele não vai aqui evidenciar, até porque vai fazer uma reflexão, mas, em off, reservadamente, Rodrigo Pacheco vai ser nosso candidato a presidente do Brasil”, disse o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Com a filiação de Rodrigo Pacheco, o PSD passa ater 12 senadores, a segunda maior bancada na Casa. Agora, os três senadores de Minas Gerais são filiados ao PSD de Gilberto Kassab.