Política

Em Maceió, governador Eduardo Leite (PSDB) reforça pré-candidatura para presidência

Ele afirmou ainda que “Rodrigo Cunha é um ótimo nome para a disputa do governo em Alagoas pelo PSDB”

Por Repórter Jairo Silva 17/07/2021 19h51
Em Maceió, governador  Eduardo Leite (PSDB) reforça pré-candidatura para presidência
Reprodução - Foto: Assessoria
Cotado comum dos pré-candidatos do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Eduardo Leite, que governa o estado do Rio Grande dos Sul desde 2019, traz consigo a juventude e a baixa rejeição como pontos fortes na disputa com João Dória Junior, governador de São Paulo dentro do PSDB Eleito no pleito de 2018 com 53,4 % dos votos válidos no segundo turno para governador do Rio Grande do Sul contra o então governador Ivo Sartori (MDB), Eduardo Leite busca a posição de “politico da terceira via”, na tentativa de dar ao seu partido, o PSDB, uma posição além da polarização entre Lula (PT) e Bolsonaro (sem partido), candidatos que lideram, até o momento, as pesquisas presidenciais de 2022. Apesar de ter apenas 36 anos,Leite tem uma trajetória política de quase 20 anos na política gaúcha, onde ingressou no PSDB da cidade de Pelotas aos 16 anos. Em sua trajetória ocupou os cargos de vereador por dois mandatos e de prefeito da cidade de Pelotas, entre os anos de 2013 e 2017. Entre seus apoiadores, Eduardo Leite é considerado como um jovem político conciliador e um bom gestor a frente do governo gaúcho. Sobre as eleições de 2022, Eduardo Leite coloca sua pré-candidatura e o seu partido no campo da terceira via. “O Brasil precisa lutar muito para fechar esta ferida e superar este capitulo. A volta de Lula não vai cicatrizar as ferida deixadas por Bolsonaro. Precisamos encerrar este capitulo de divisão e abrir uma nova história. Não podemos cometer os mesmos erros do passado”, finaliza Eduardo Leite. Ao receber em Alagoas Eduardo Leite o senador Rodrigo Cunha (PSDB), soma-se ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) e outras lideranças nacionais do partido que apoiam a pré-candidatura de Eduardo Leite ao planalto. Em seu caminho há João Dória Júnior, atual governador de São Paulo, e também pré-candidato do PSDB a presidente da república em 2022. Em retribuição, no discurso de abertura do evento Eduardo Leite afirma que “Rodrigo Cunha é um ótimo nome para a disputa do governo em Alagoas pelo PSDB”. Na entrevista coletiva Eduardo Leite fala sobre suas propostas e seu modo de fazer política e sua pretensão de disputar as prévias do partido para então ser o candidato à presidência do PSDB. Segundo Eduardo Leite, “nossa candidatura quer ouvir as pessoas e por isto eu estou aqui em Alagoas”. Em relação à disputa nas prévias eleitorais com o governador de São Paulo, João Dória Junior, Eduardo Leite afirma que “é natural que o PSDB apresente candidatura e a decisão de quem será a cara do partido, para superar esta polarização e este clima de ódio que se estabeleceu na politica, será tomada pelo partido. Estou aqui justamente para falar sobre o que fiz na minha cidade como prefeito e o que venho fazendo como governador do Rio Grande do Sul. A gente tem que respeitar as diferenças e no argumento e não na desqualificação dos adversários”, pondera o governador gaúcho. Já em relação à proximidade ao presidente Jair Bolsonaro e o apoio político nas eleições de 2018, Eduardo Leite declarou que “há um vídeo nas redes sociais e a única manifestação que eu fiz no segundo turno, Eduardo Leite declara voto em Bolsonaro, porque na verdade apoio não foi. Apoio é dar suporte, é defender é fazer campanha junto e isso não foi feito”. Ainda sobre as opções no segundo turno de 2018, em que figuravam Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSD), Eduardo Leite diz que “em 2018 foi um segundo ruim para o Brasil. A gente tem que evitar isto para 2022 pois, de um lado nos tínhamos um partido [PT] envolvido em corrupção, e do outro lado, o candidato Bolsonaro que tinha manifestações de desrespeito as diferenças, contra os seres humanos e a convivência pacifica entre as pessoas e suas diferenças. Eu fiz esta manifestação crítica lá atrás. Entre os dois projetos, o voto em Bolsonaro foi para evitar o retorno de algo que foi ruim para o Brasil”, apontou o governador tucano.